Não aceitamos estas crises de que tanto nos falam como justificação para tudo, cá e em todo o mundo os pobres sempre viveram em crise; não aceitamos o desemprego, as guerras e a exploração a que somos sujeitos uma vida inteira para que uma pequena parte da população viva rodeada de luxos e mordomias.
Rejeitamos este sistema económico, político e social, não queremos mais ouvir as conversas da treta dos banqueiros, políticos e centrais sindicais; estamos cansados de ser enganados e acreditamos que não precisamos que mandem em nós, que decidam tudo por nós.
Queremos trabalhar mas de forma digna, sem obedecer eternamente a patrões, sem medo de cair na miséria a qualquer instante, aceitando todos os abusos e humilhações para não ficar sem trabalho. Ansiamos por uma vida justa, em que todos sejamos livres e possamos viver em plena igualdade social.
Se para resistirmos é necessário manifestarmos a nossa revolta; paralisar esta economia através de greves gerais e por tempo indeterminado e lutarmos para fazer o maior dano possível aos interesses económicos da elite empresarial e financeira; ocupar as ruas, as empresas, as fábricas, as casas abandonadas, os terrenos por cultivar, as escolas, os hospitais, os transportes públicos; criar cooperativas e assembleias de bairro; organizarmo-nos no trabalho, na escola, em grupos de desempregados, de vizinhos, de amigos, e tomar a vida nas nossas mãos, sendo nós próprios a repartir em igualdade o trabalho e a riqueza, então vamos a isso!!!
Sem líderes nem hierarquias mostremos a nossa revolta contra este sistema que nos transforma em escravos!
Associação Internacional dos Trabalhadores
Secção Portuguesa - Núcleo de Lisboa
Secção Portuguesa - Núcleo de Lisboa
20/06/2013