O Cerco a S. Bento do passado 15 de Outubro revelou-se como mais um episódio da crescente radicalização da resistência contra o ataque do Estado e do Capital contra as nossas condições de vida, sob a forma das chamadas medidas de austeridade.
Por demasiado tempo, os trabalhadores e demais explorados e marginalizados deste país sofreram em silêncio esta guerra social sem escrúpulos que nos é movida pela classe dirigente e exploradora. As manifestações do último mês e mesmo alguns movimentos grevistas dos últimos tempos, ainda que plenos de contradições, demonstraram que o desespero levou muitos de nós a perderem o medo e que o ambiente de revolta é generalizado. E é tal a heterogeneidade dos manifestantes e das suas formas de protesto, que se tornaram risíveis quaisquer tentativas das autoridades e de certa imprensa em colar a responsabilidade pelos actos “radicais” a minorias anarquistas.
Enquanto anarco-sindicalistas, estamos com todos aqueles que resolveram tomar a luta nas suas mãos, rejeitando qualquer mediação partidária ou sindical dos que nos dizem representar, mas sempre nos traem em troco de benesses ou posições de poder.
Rejeitamos em absoluto qualquer posição nacionalista ou autoritária no seio deste movimento. A nossa luta é a luta de todos os que são explorados e oprimidos em todo o mundo contra os que nos exploram e oprimem em todo o mundo.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Anarco-sindicalismo na Grã-Bretanha - - Conversa com um membro da Solidarity Federation, secção britânica da AIT
Dia 4 de Outubro (5ª feira) – 20h
no Centro de Cultura Libertária
R. Cândido dos Reis, 121, 1º Dto. – Cacilhas
Associação Internacional de Trabalhadores – Secção Portuguesa
Núcleo de Lisboa
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