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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Solidariedade com Ali e todas as vítimas do Estado e do terror religioso

Desde 13 de Novembro, a França está em "estado de emergência", durante o qual os protestos foram criminalizados e muitas pessoas foram detidas e sujeitas a prisão domiciliária. Uma deles é o nosso companheiro Ali da CNT- AIT, que foi colocado sob prisão domiciliar às 3:30 da madrugada de 28 de Novembro.

A partir da Associação Internacional dos Trabalhadores, nós denunciamos fortemente as acções do Estado. Lembramos que são diferentes estados e fanáticos religiosos que estão lutando uns contra os outros para ganhar o controlo sobre as pessoas e dividi-las. Todos nós somos potenciais vítimas. Devemos unir-nos e derrubar os tiranos - todos os existentes e todos aqueles que o desejam ser.

Abaixo o estado de emergência e viva a revolta internacional!

Secretariado da Associação Internacional dos Trabalhadores


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Solidarity with Ali and All Victims of State and Religious Terror

Since November 13, France has been in a „state of emergency”, during which protest has been criminalized and many have been arrested and subject to house arrest. One of them is our comrade Ali from the CNT-AlT, who was put under house arrest at 3:30 AM on November 28.

From the lWA, we roundly denounce the actions of the state. We remind that it is different states and religious zealots who are battling against each other to gain control over people and divide them. All of us are potential victims. We must unite and bring down the tyrants – all those existing and all those who wish to be.

Down with the state of emergency and long live international insurgency!

IWA's secretariat

http://iwa-ait.org/content/solidarity-ali-and-all-victims-state-and-religious-terror

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

(Paris) Anarquistas turcos solidários na luta contra o ISIS*

*Retirado daqui: https://colectivolibertarioevora.wordpress.com/2015/11/15/paris-anarquistas-turcos-solidarios-na-luta-contra-o-isis/

"A organização anarquista turca DAF foi uma das primeiras a manifestar a solidariedade para com os curdos na defesa de Kobane e tem dado testemunho físico da sua presença ao lado dos combatentes curdos contra o Estado Islâmico (ISIS), cujas acções de terror os seus militantes conhecem bem. Agora divulgou um comunicado sobre o massacre de Paris, também levado a cabo pelo ISIS, um movimento terrorista, totalitário, que juntamente com o Estado turco representa uma das maiores ameaças ao desenvolvimento do confederalismo libertário no Curdistão e cujas acções servem de pretexto para o reforço das leis securitárias seja no Médio Oriente, seja no resto do mundo, Europa incluída."



Comunicado da Acção Anarquista Revolucionária (DAF) sobre o massacre em Paris

A 13 de Novembro mais de 129 pessoas perderam a vida e dezenas ficaram feridas em 7 locais diferentes de Paris em consequência de ataques coordenados pelo ISIS com bombas e armas de fogo. O ISIS assassino continua com os seus assassinatos fora das regiões do Médio Oriente e da Anatólia. O massacre que teve lugar em Paris mostra claramente que o terror do ISIS não conhece limites. Sentimos profundamente o massacre de Paris e partilhamos a sua dor. Vivemos e continuamos a viver os ataques do ISIS apoiados pelo Estado. Do Senegal a Kobane, de Pirsus (Suruç) a Ankara, temos perdido muitos companheiros e amigos. Estamos conscientes do facto de que os massacres têm por objectivo criar o medo, a desconfiança e a solidão nas nossas vidas. A nossa dor é grande e aumenta a cada dia que passa. Nestes momentos temos que fazer crescer a solidariedade contra os assassinos que nos querem submergir no medo, na solidão e no isolamento.

Vemos os movimentos simultâneos do Estado francês e de outros estados com o objectivo de conduzirem o processo. Sabemos que estas mesmas estratégias desenvolvem-se na nossa região sob o nome de “luta contra o terror”. Neste ambiente de desconfiança, as pessoas adquirem uma psicologia do pânico que está dirigida pelos dispositivos ideológicos do Estado: a opressão do Estado contra os revolucionários e a política estatal que restringem a liberdade dos oprimidos será, assim, politicamente legitimada; e o discurso das políticas racistas aumentará. Os estados usam estes períodos extraordinários para os seus interesses políticos, económicos e sociais.

Estamos conscientes da situação em que a população francesa vive. Sabemos a dificuldade do exercício de pôr de lado a dor pela perda das vitimas e, por outro lado, de lutar contra as mobilizações fascistas no seio da sociedade, criadas pelo Estado. Sublinhamos que, mesmo com estas dificuldades, a luta deve ser contra o medo, o Estado e o fascismo.

A dor que estão a viver é a nossa dor. A raiva que sentem é a nossa raiva, a sua luta é a nossa luta!

Devrimci Anarşist Faaliyet-DAF (Revolutionary Anarchist Action)

sábado, 31 de outubro de 2015

Comunicado da CNT da Catalunha sobre o novo ataque ao movimento libertário



Esta manhã tivemos a notícia lamentável de que o Estado, por meio da audiência Nacional e dos Mossos d’Esquadra, voltou a perpetrar uma série de buscas a locais e apartamentos, bem como à detenção de activistas libertários em Barcelona e Manresa, um dos quais – pelo menos, de que temos provas até agora – é filiado nesta organização.

Uma actuação que não podemos qualificar de outra forma senão de repressão ao movimento libertário, dando continuidade a uma estratégia jurídica e policial que já resultou em várias prisões de anarquistas nos últimos meses. Estamos a falar da operação Pandora e da operação Piñata.
Do Secretariado Permanente do Comité Regional da Catalunha e Baleares da CNT-AIT, condenamos a actuação do aparelho repressivo do Estado e solidarizamo-nos com todos os presos, bem como com os seus familiares e amigos. Apelamos à participação de toda a população nas acções de apoio que venham a acontecer e a continuar a reforçar a luta social, através da solidariedade, da ajuda mútua e da auto-organização, porque essa é a melhor arma contra os inimigos do povo organizado.

Secretariado Permanente
Comité Regional da CNT Catalunya i Balears


Tradução do Portal Anarquista: https://colectivolibertarioevora.wordpress.com/2015/10/28/catalunha-cnt-solidaria-com-os-9-anarquistas-presos-esta-manha-em-barcelona-e-manresa/

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O Estado Espanhol reprime e persegue manifestantes

No passado dia 28 de Novembro, em Espanha, 19 membros de diversos movimentos políticos, dois dos quais pertencentes à CNT (Confederação Nacional do Trabalho) e Juventudes Libertárias, foram presos e acusados de participarem no ataque contra cinco membros de uma associação fascista na Faculdade de Direito da Universidad Complutense de Madrid, durante uma manifestação anti-fascista que já vinha sendo realizada há anos a 20 de Novembro.

A maioria destes 19 presos nem sequer estiveram presentes na manifestação e foram levados de suas casas pela polícia, sem explicações, e só foram libertados 30 horas mais tarde, após recolhimento dos seus depoimentos e acusação formal de tais crimes como “violação de direitos fundamentais, atentado contra a integridade moral, danos e lesões com agravante de ódio, etc”.

Os meios de comunicação social não perderam tempo a distorcer e exagerar grosseiramente os factos, a fim de promover o medo e espalhar entre os cidadãos e movimentos sociais a noção de que a dissensão será esmagada com punho de ferro.

A acusação prepara-se para formalizar um pedido de prisão preventiva para os dois membros da CNT e JL e de medidas cautelares para o resto dos acusados, o que só vem confirmar a natureza repressora e o zelo fanático da tirania estatal espanhola.

Pela liberdade e absolvição dos companheiros perseguidos!

Associação Internacional dos Trabalhadores
Secção Portuguesa - Núcleo de Lisboa

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Musso – Mais um jovem negro morto pela Polícia na Amadora.

Ontem, 12 de Junho, o Bairro 6 de Maio ficou chocado com a notícia da Morte de Musso, jovem negro de 15 anos de idade. Uma pancada na cabeça é a causa da morte. Segundo os familiares há um mês atrás ele foi levado para a Esquadra da Reboleira e foi torturado pelos agentes policiais. Regressou a casa a queixar-se de uma forte dor de cabeça e contou a família que a polícia o tinha torturado. Dali, foi conduzido para os Serviços de Emergência do Hospital de Santa Maria. Ficou internado, durante uns dias, depois foi mandado para casa. Contudo, as dores não cessaram. O jovem continuou a queixar das dores e foi, de novo, encaminhado para o Hospital. Desta vez, para o Hospital da Amadora Sintra. Ficou internado durante mais uns dias e ontem veio a falecer devido a uma lesão que acabou por rebentar-lhe uma veia cerebral.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Solidariedade com Myriam Zaluar que irá ser julgada por “manifestação não autorizada”

A AIT-SP solidariza-se com Myriam Zaluar e apela à participação na acção de apoio que está a ser convocada pelo movimento “Que se lixe a Troika! Queremos as nossas Vidas”, para o dia 10 de Janeiro, às 11h, altura em que será julgada pelo Tribunal de Pequena Instância Criminal de Lisboa. Myriam está acusada de “convocar uma manifestação sem a devida autorização” por no dia 6 de Março, com mais três pessoas, ter distribuído panfletos e tentado fazer uma inscrição colectiva no Centro de Emprego do Conde de Redondo, em Lisboa.

Uma vez mais o Estado responde através da única maneira que conhece: impondo a sua violência como meio de amedrontar quem se rebela e luta pela sua vida. Mas a repressão não vai parar a nossa revolta!

Solidariedade total com Myriam Zaluar!

Mais info aqui e aqui.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A repressão não vai parar a nossa revolta!

Face às notícias que têm vindo a público, através das redes sociais e da imprensa, sobre a notificação e constituição como arguidas, pelo Departamento de Investigação e Acção Penal, de várias pessoas que terão participado na manifestação da Greve Geral de 14 de Novembro de 2012 em frente à Assembleia da República, o Núcleo de Lisboa da AIT-SP não pode deixar de manifestar a sua inequívoca solidariedade com os visados por mais esta campanha repressiva.

Através do que tem sido publicado, é possível concluir que as autoridades policiais e judiciais vêm conduzindo uma actividade notória de perseguição ideológica, com referenciação de pessoas que participam em manifestações e recolha de informação sobre as mesmas, destinada a amedrontar quem se recusa a conformar-se com este estado de coisas.

Obviamente, não é com repressão que esta gente, que ganha a vida com a miséria dos outros, vai conseguir parar a nossa revolta. É necessário que nos mantenhamos mobilizados para apoiar quem vier a ser alvo de processos judiciais por participação em manifestações e movimentos sociais. Não estamos sozinhos, nem nas manifestações, nem fora delas.

Solidariedade!

Associação Internacional dos Trabalhadores - Secção Portuguesa
Núcleo de Lisboa

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Sobre a carga policial em São Bento

No dia 14 de Novembro, na maior manifestação em dia de greve geral, os chefes da polícia, o ministro da administração interna e outros políticos tentaram justificar a carga policial sobre os manifestantes em São Bento, dizendo que as "forças de segurança" tinham sido muito tolerantes porque durante mais de uma hora “com serenidade e firmeza” levaram com pedras e garrafas atiradas por “meia dúzia de profissionais da provocação”.

Houve várias pessoas a atirar pedras e outros objectos ao cordão policial que defendia o Parlamento e não só eram bem mais do que meia dúzia, como muitos outros permaneceram por ali bastante tempo, sem arredar pé.

Também é verdade que houve uma carga violentíssima sobre os manifestantes, homens, mulheres, idosos, crianças, tudo o que se mexia foi varrido, atirado ao chão, ameaçado com gritos e balas de borracha. Houve ainda uma perseguição por várias ruas, onde se prenderam pessoas indiscriminadamente. Dezenas de pessoas foram identificadas sem saberem porquê. Nas esquadras não lhes foi dada a possibilidade de falar com um advogado, ir ao wc ou até de receber assistência médica.

Sobre a repressão policial temos apenas a dizer o seguinte: violência não é atirar pedras contra o corpo de intervenção, protegido com os seus fatos especiais, capacetes, escudos, cassetetes e armas. Violência não é a revolta de quem trabalha e não tem dinheiro suficiente para viver, de quem nem trabalho tem e desespera à procura, de quem passa fome, dos idosos que vêem as suas pensões reduzidas, de quem não explora ninguém e vive uma vida inteira a ser explorado pelos mesmos de sempre: políticos, banqueiros e empresários. Violência não é atacar a polícia quando esta defende o sistema ao qual pertence: o Estado, esse mesmo Estado que concedeu um aumento salarial de 10% para as forças de intervenção enquanto milhares de pessoas vivem em pobreza e outros para lá caminham.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Sobre a mentalidade policial que se instala

Todos conhecemos o termo «mentalidade policial». No caso do inspector Magina da Silva, responsável máximo pelo sinistro Corpo Especial de Polícia, tal mentalidade não denotaria mais do que uma deformação profissional espectável e pouco merecedora de comentários adicionais.

O que vem efectivamente causar espanto e merecer comentário são as declarações deste inspector sobre os acontecimentos de 22 de Março último. Assim, coisas que ficaram mal na fotografia, como aquele polícia que, entre todos os episódios de violência protagonizados quotidianamente por tantos colegas seus, teve o infortúnio de ter sido apanhado em flagrante a bater na jornalista com o bastão virado ao contrário, ou as inúmeras cabeças partidas que resultaram da intervenção policial no Largo do Chiado, são varridas para o seu lugar de direito, ou seja, para debaixo do tapete e, uma vez mais, iça-se, porque de outro pano não se dispõe, o esfarrapado espectro do «potencial de violência» de certos grupos de manifestantes para se justificarem derivas pidescas – ou, se quisermos tratar os bois pelos nomes e não ajudarmos a alimentar determinadas ilusões, democráticas, estatistas, autoritárias e burguesas – de controlo e repressão.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sérvia - Segue a repressão contra os anarco-sindicalistas da ASI

Em 1º de julho passado, um tribunal em Belgrado rejeitou uma decisão anterior que ele mesmo havia tomado que absolvia os "Seis de Belgrado" de todas as incriminações. Isto quer dizer que a resolução de liberá-los foi declarada inválida, e que nos próximos meses eles irão para um novo julgamento.

Essa evolução draconiana do sistema judicial sérvio já era esperada, pois prontamente havia circulado em um dos principais jornais da Sérvia, controlado pelo governo daquele país. Cabe assinalar que essas informações aparecem num momento em que o executivo sérvio lança uma nova ofensiva contra os membros da Iniciativa Anarco-Sindicalista (ASI) e outros ativistas envolvidos em uma campanha contra a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Vídeo da Manifestação do 1º de Maio em Setúbal




Aqui está o vídeo que durante a última semana foi recolhido e editado. Utilizaram-se as caixas de texto para cobrir as caras, visto que estas durante a manifestação estavam descobertas e porque sabemos como funciona o aparelho repressivo.

Não disparámos armas de fogo, não fomos em formação “bloco-negro”, não causamos distúrbios, não partimos vidros, não destruímos carros… nem nenhum dos outros delírios. Houve sim fogos de artifício e frases pintadas pelo caminho.

No final do vídeo é óbvio, pela posição da câmara, que a polícia adoptou uma postura ofensiva para acabar violentamente com uma manifestação que já tinha acabado. É criada uma ratoeira para a qual somos atraídos e a partir daqui a polícia agrediu todos os que encontrou pela frente.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Repressão policial contra o Primeiro de Maio Anti-autoritário e Anticapitalista em Setúbal

O “Primeiro de Maio anti-autoritário e anticapitalista”, em Setúbal, foi convocado com um apelo à recuperação da tradição combativa e anti-autoritária do “dia do trabalhador”. Desta forma, procurou ser “uma mobilização não controlada por nenhuma força partidária, por nenhuma central sindical ou qualquer força de repressão e controlo do Estado”. Em larga medida, este objectivo foi conseguido. Numa altura em que os poderosos disputam ferozmente as migalhas que querem roubar aos que já pouco têm, uma manifestação que apontou outro caminho de luta e resistência teve de ser reprimida pela polícia.

A mobilização começou às 13 horas, com uma concentração no Largo da Misericórdia. Aqui, ouviram-se canções de intervenção e leram-se comunicados ao altifalante. Um grupo de companheiros distribuiu ainda uma sopa entre os presentes. Apesar da forte chuva que começou a cair, cerca de 150 pessoas não arredaram pé e iniciaram uma marcha pelas ruas estreitas da zona mais antiga da cidade fazendo ecoar palavras de ordem como “Nem Estado, nem patrão, autogestão!”, “Não negociamos a nossa escravidão! A vida é nossa, não é do patrão!” ou “Sabotagem, greve selvagem!”. A manifestação seguiu para a Praça do Quebedo, onde se estava a iniciar a manifestação da CGTP. Ao longo da Avenida 5 de Outubro o protesto continuou na cauda do desfile da CGTP, constituindo o sector mais animado e combativo desta marcha e recebendo a aprovação de muitas das pessoas que assistiam. Depois, a manifestação separou-se da CGTP e continuou o seu percurso em direcção a um dos bairros populares de Setúbal. Apesar da divergência em relação às frases gritadas pelos dirigentes da CGTP, que foram apelando à “luta” através do voto durante o percurso, não se verificaram quaisquer incidentes, nem nesta nem nas outras partes do percurso. 

A manifestação terminou no Largo da Fonte Nova, onde os manifestantes pousaram as suas faixas no chão e se preparavam para descansar e conviver. A partir do sistema de som dum carro estacionado no largo, voltaram-se a ouvir músicas revolucionárias. No entanto, poucos minutos depois da chegada à praça, um grupo de polícias, numa atitude provocatória, insistiu em identificar e deter as pessoas que se encontravam junto ao carro do som. Com isto, iniciou-se o confronto entre a polícia e os manifestantes que tentaram impedir a detenção destes companheiros e defender-se dos ataques. A polícia utilizou gás pimenta contra a cara de alguns manifestantes e começou a disparar balas de borracha contra quem estava no largo. Um agente chegou a disparar tiros reais para o ar.