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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Chamada de Solidariedade Internacional: Despedimentos na Roménia


Envia um email para pressionar os patrões a parar com os despedimentos forçados!

Enviar para: delia.ruja@delonghiromania.ro ,  investor.relations@delonghigroup.com

Assunto: Solidarity with the workers from Jucu, Cluj, Romania

Corpo do texto: We demand that DeLonghi stop immediately with their abusive tactics and treat their employees fairly.


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Tradução do apelo da iniciativa anarco-comunista/sindicalista romena Ravna e da comunidade Mahala:

Chamada de solidariedade internacional!

Descobrimos através das trabalhadoras que se juntaram à greve selvagem do final do ano passado que a gerência da fábrica da De’Longhi na cidade de Jucu, concelho de Cluj, continuam a forçar os empregados a assinar resignações como penalidade pelas suas ações.

Uma curta cronologia dos eventos

Uns dias antes das férias de inverno, 21 dos 23 trabalhadores da linha de produção Brown começaram uma greve selvagem em que exigiam receber os bónus prometidos a todos os trabalhadores da fábrica. No começo da greve, o patrão (através do pessoal do departamento de recursos humanos e dos superiores) pediram aos trabalhadores em greve que deixassem as facilidades da fábrica. Durante a greve as mulheres trabalhadoras receberam ameaças,  dizendo-lhes que ião sofrer com as consequências das suas ações ao serem despedidas.

A atividade na facilidade de Jucu ficou parada durante toda a época das férias de inverno. Depois de 1 de Janeiro, as mulheres trabalhadoras voltaram ao trabalho, para descobrir que tinham sido todas redistribuídas noutras linhas e turnos de forma a que não pudessem voltar a comunicar umas com as outras. Basicamente, o patrão (através dos seus representantes) tentou quebrar o grupo de trabalhadores que expressaram a sua desaprovação quanto à existente desigualdade.

No dia 17 de Janeiro, 5 dos trabalhadores que participaram na greve foram chamados, um de cada vez, para discutir com os representantes do departamento de recursos humanos e outros superiores administrativos. Então, no final de uma conversa em que os trabalhadores se sentiram intimidados, cada um recebeu um documento para assinar. O documento não podia ser lido sendo que o conteúdo estava a ser tapado deliberadamente pela mão da pessoa que propunha que o assinassem, e o conteúdo também não foi expresso por palavras faladas. Só depois de os terem assinado é que os trabalhadores foram informados de que já não eram empregados daquela empresa.

Mais tarde, outro trabalhador “preencheu a resignação” (na verdade foi obrigado a fazê-lo), desta maneira não respeitam a dignidade dos trabalhadores, nem a sua liberdade para escolher se desejam resignar ou não – o que é um direito fundamental do código de trabalho e dos contratos de trabalho individuais.

A 19 de Janeiro, a nossa comunidade enviou uma carta à gerência da companhia De’Longhi exigindo que parassem com estas táticas abusivas, mas não recebemos nenhuma resposta. Novamente, quarta-feira dia 25 de Janeiro, dois trabalhadores encontraram-se na posição de serem forçados a despedir-se contra a sua própria vontade.

Considerando tudo o que tem acontecido, pensamos que esta é uma boa oportunidade para exigir directamente aos patrões que parem com as tácticas deploráveis que infligem a dignidade dos trabalhadores, e mais importante, que parem de forçá-los a demitirem-se dos seus empregos. Este tipo de tácticas são sem qualquer sombra de dúvida ilegais, abusivas, e imorais, e os assinantes desta carta continuarão a oferecer a sua solidariedade aos trabalhadores perseguidos por esta empresa.

Para seres solidário ou solidária com os e as trabalhadoras, podes tu também dizer à gerência da De’Longhi Romania para tratar os seus empregados com respeito, satisfazer todas as suas demandas, e para parar imediatamente com as suas táticas abusivas, através do seguinte e-mail e número de fax:

De'Longhi Romania Bucuresti | Telefone/Fax: + 4021.352.33.08/10

                              Website: delonghi.ro

                       Cluj | Telefone: +40 364 137300
                               Fax: +40 364 137301
                               E-mail: delia.ruja@delonghiromania.ro

Solidariedade e Saudações de,
Mahala - Comunidade de Militantes Trabalhadores
Ravna - organização anarco-comunista

terça-feira, 5 de abril de 2016

2º dia de Solidariedade Internacional com os "Títeres desde abajo"


Ato de sensibilização e solidariedade pela absolvição dos "Títeres desde Abajo", marcando o dia 5 de Abril, 2º dia de Solidariedade Internacional para com a luta dos mesmos, com participação da AE António Arroio, CEL_Lisboa e Núcleo de Lisboa da AIT-SP.

Arte não é terrorismo - Libertad Titiriteros!

    No dia 5 de Fevereiro foram presos dois marionetistas espanhóis, o grupo “Títeres desde abajo”, pela apresentação de um teatro de rua satírico no Carnaval de Madrid tendo as autoridades considerado o espetáculo “apologia ao terrorismo”, devido à presença de um cartaz “Gora Alka-ETA” que fazia alusão à manipulação policial precisamente sobre este tema.
     A detenção de Raúl Garcia e Alfonso Lázaro provocaram uma onda de solidariedade que os libertou, porém recaem sobre eles ainda as acusações de “enaltecimento ao terrorismo” e de “delito às liberdades individuais”, ficaram sem passaporte, e têm de se apresentar periodicamente às autoridades (cada 15 dias no caso de Raúl, e cada 30 dias no caso de Alfonso).
  Exigimos a absolvição das acusações, sendo que o único “delito às liberdades individuais” presente nesta história é a violação da liberdade de expressão, praticada pelo Estado Espanhol que os condena, e o único terror, suscitado pelo autoritarismo que tenta calar as vozes discordantes.


Texto subscrito por:
Associação de Estudantes da Escola Artística António Arroio
Colectivo Estudantil Libertário de Lisboa
Núcleo de Lisboa da Secção Portuguesa da Associação Internacional dos Trabalhadores





sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Solidariedade com a Casa Okupada de Setúbal Autogestionada

Retirado de: https://cosa2015blog.wordpress.com

3º Comunicado

"Aproxima-se a data de entrega da contestação ao processo de despejo da C.O.S.A.

Já escolhemos o advogado que nos defenderá  e traçamos um esboço da nossa estratégia legal. Continua em aberto a possibilidade de utilizarmos diversas ferramentas  na resistência e defesa da nossa ocupação.

Relativamente à recolha de fundos, recebemos várias contribuições (cerca de 1200€) o que supera o valor que precisávamos para o arranque da defesa legal.  No entanto, sabemos já que o processo terá vários outros custos e por isso todas as contribuições são muito bem-vindas.

Em Lisboa, no dia 21 de Novembro na DisGraça e no dia 3 de Dezembro na R.D.A. haverá  jantar de apoio à C.O.S.A.

Ao longo deste mês chegaram inúmeras mensagens de apoio e solidariedade, vindas um pouco de todo o mundo. Elas tanto nos emocionaram como revelaram o impacto que teve a COSA e a sua história, bem como os laços que se criaram durante estes anos.

Um pouco por todo Portugal, os benefits do Centro de Cultura Libertária em Almada e os da  DisGraça.
Da Grécia, palavras fortes de apoio e uma faixa solidária no Politécnico de Atenas.

De Berna, Suiça, de onde a Solidariedade nos chegou com o sabor delicioso de noites  de crepes.

De Kharkov, Ucrânia, mesmo com a guerra ali ao lado realizou-se uma concentração de apoio em frente da embaixada Portuguesa.

Do Uruguai de onde nos chega uma carta de amor à Resistência e guerra ao estado e ao capital.
Da Holanda, Espanha, França, Itália…

Sentimos o vosso calor compas,  sabemos que esta é mais uma luta em que caminhamos juntos."

16 de Novembro de 2015


terça-feira, 14 de abril de 2015

O Instituto Português de Pedagogia Infantil e a Câmara de Odivelas contrataram cerca de 40 professores das Actividades de Enriquecimento Curricular a falsos recibos verdes.

Estas pessoas trabalham lado a lado com colegas que possuem contrato de trabalho e são obrigadas a fazer por si próprias os descontos para a segurança social. Perdem todos os direitos, como, por exemplo, o subsídio de férias, de natal ou o subsídio de desemprego, a justificação de faltas, etc. e vivem ainda em insegurança, pois podem ser despedidas a qualquer momento…

Quem contestar esta situação de absoluta precariedade sofre retaliações, o que já está a suceder com um dos professores.

Apelamos à solidariedade!

Envio de e-mails de protesto para aqui:
secretaria@ippi.pt
geral@cm-odivelas.pt
assembleia.municipal@cm-odivelas.pt

Contra os falsos recibos verdes nas AEC de Odivelas! Basta de precariedade!

Contra a repressão a quem exige um contrato de trabalho!

Um ataque a um, é um ataque a todos nós.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Contra a precariedade na Orange/Arvato-Qualytel!

Concentração da CNT, secção da AIT em Espanha
A Arvato-Qualytel é uma empresa de serviços de telemarketing e assistência ao cliente para a Orange em Salamanca (Espanha). Essa destrói a possibilidade de emprego estável, ao substituir trabalhos regulares por trabalhos temporários, mantendo assim a maior parte dos trabalhadores em condições de absoluta precariedade.
São centenas de trabalhadores e trabalhadoras que renovam os seus contratos a cada 10, 15, ou 30 dias, tendo a constante ameaça de serem despedidos se não alcançarem os objectivos marcados pela Arvato-Qualytel e a Orange.
Não têm férias, têm menos dias de folga e, obviamente, não têm direito a indemnização se forem despedidos. Isso ocorre apesar de ser garantido o despedimento dos trabalhadores a cada dois anos, de forma a que as empresas não sejam assim forçadas a oferecer contratos permanentes aos seus funcionários.
A inspecção de trabalho confirmou o óbvio: estes contratos temporários são realizados "em fraude". A CNT e a AIT-IWA querem denunciar publicamente este esquema que afecta vários dos nossos filiados que estão à espera dos julgamentos.
Exigimos a contratação directa e permanente de todas as pessoas com contratos temporários, e a readmissão imediata dos nossos companheiros despedidos.
Um ataque a um, é um ataque a todos nós.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Basta de discriminação, assédio sexual e perseguição no Citibank!

Concentração da ZSP, secção da AIT na Polónia
Trabalhadores da Citibank na Polónia estão a enfrentar a corporação multinacional e a exigir o fim dos seus diversos problemas laborais.
Um trabalhador foi despedido após se ter recusado a aceitar uma redução salarial, após regressar de licença de paternidade. Segundo a lei, o trabalhador deveria ter o seu trabalho, ou outro com as mesmas condições, após regressar. A Citibank tentou pagar-lhe e livrar-se dele, mas ele decidiu lutar para recuperar o seu posto de trabalho e, por isso, foi despedido. Agora decidiu processar a empresa.
A ZSP, secção da AIT na Polónia, exige que o trabalhador seja imediatamente readmitido e que terminem os maus-tratos de trabalhadores que estiveram de licença de maternidade/paternidade.
Outro trabalhador está a lutar para obter salário igual ao dos colegas, após descobrir que está a receber somente perto de metade daquilo que os restantes trabalhadores na mesma posição recebem.
A ZSP exige que os salários sejam equalizados na Citibank e que a empresa remova as cláusulas de confidencialidade em relação aos salários.
Por fim, uma mulher foi vítima de assédio sexual no banco - e não é a única. Ela também está a levar a empresa a tribunal.
Apoiamos os trabalhadores na sua luta por condições laborais justas e decentes, livres de assédio e discriminação!

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Solidariedade com a luta na Cerâmica Neuquén na Argentina

Há mais de um mês iniciou-se um conflito na Cerâmica Neuquén situada no parque industrial desta cidade e 140 famílias estão a suportar a greve na fábrica. Devem duas quinzenas de salários aos trabalhadores e querem deixá-los na rua fechando a empresa. Na última reunião o dono deu-lhes como única solução para o conflito fechar a fábrica e pagar os salários em dívida com a última produção realizada antes do cessar de atividades. A fábrica está parada, os trabalhadores sem sustento económico e nenhuma das respostas dadas pelo dono garante a estabilidade laboral dos trabalhadores.

As irregularidades começaram quando não lhes pagaram as férias e ficaram em dívida duas quinzenas de ordenados. Quiseram dar aos trabalhadores umas férias fora da data habitual e quando estes se informaram do porquê desta irregularidade, descobriram que realmente se tratava de uma suspensão e foi quando o dono exprimiu a sua intenção de fechar.
José Luis Villafranca, atual dono da Cerâmica Neuquén, que recebeu subsídios milionários do Estado provincial, não quer saber da situação, deixando grandes dívidas e dilatando o conflito no tempo.

Os trabalhadores da Cerâmica Neuquén querem voltar a trabalhar e necessitam do apoio da comunidade, seja na forma de alimentos, contribuições para o fundo de greve ou difusão pública do conflito, para seguir resistindo e procurando uma solução real e efectiva para as 140 famílias que ficaram sem trabalho.

Apelamos a que se solidarizarem com os trabalhadores da Cerâmica Neuquén!

CONTRIBUIÇÕES PARA O FUNDO DE GREVE:
CONTA Nº: 0440017240000155465374, CBU: 4_017_000_1554653_7
Em nome de Mauro Jiménez (BANCO HIPOTECÁRIO)

Sociedade de Resistência Ofícios Vários de Neuquén
Aderida à FEDERAÇÃO OPERÁRIA REGIONAL ARGENTINA – AIT
Maio de 2014

terça-feira, 20 de maio de 2014

Conferência de marketing em Lisboa interrompida em solidariedade com os trabalhadores da Mediapost despedidos


Membros da AIT-SP invadiram hoje o auditório do Estádio de Alvalade em Lisboa e interromperam a conferência “Direct & Digital Marketing”, organizada pela multinacional de publicidade e marketing Mediapost, do grupo La Poste.

Esta acção teve por finalidade protestar contra o despedimento de 14 trabalhadores em Barakaldo (País Basco), entre os quais vários delegados sindicais da Confederação Nacional do Trabalho, numa clara tentativa de reprimir quem tem contestado as acções da empresa, que tenta obrigar os trabalhadores a aceitar reduções salariais ou de horário, sob ameaça de despedimento.

Foram gritadas palavras de solidariedade com os trabalhadores despedidos e foi exibida uma faixa com a frase “Mediapost explora, persegue, despede”. Na sala estavam presentes vários figurões do marketing nacional e internacional e o director geral da Mediapost em Portugal.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Solidariedade contra os despedimentos na Mediapost!


A empresa de marketing e publicidade Mediapost, que factura anualmente 600 milhões de euros, tem vindo a despedir vários trabalhadores em Barakaldo (País Basco, Espanha).  

Já foram despedidas 14 pessoas, entre as quais vários delegados sindicais da Confederação Nacional do Trabalho, numa clara tentativa de reprimir quem tem contestado as acções da empresa, que quer aumentar os lucros à custa dos trabalhadores, tentando obrigá-los a aceitar reduções salariais ou de horário, com a ameaça de despedimento.  

Porque a solidariedade entre os explorados não conhece fronteiras foi convocada uma semana de acções internacionais para denunciar a actuação desta empresa.  

Readmissão imediata dos trabalhadores despedidos na Mediapost!   

Contra a exploração laboral, organiza-te e luta!

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Protesto na Embaixada da Argentina em Lisboa pela liberdade dos detidos de Las Heras


Comunicado distribuído na concentração:

Solidariedade com trabalhadores presos na Argentina

Na sequência de uma greve de trabalhadores petrolíferos de 20 dias no ano de 2006, em Las Heras, o poder judicial ordenou a detenção de vários trabalhadores. Estes reagiram manifestando-se junto ao município e foram reprimidos violentamente. Em circunstâncias confusas, acabou por morrer um oficial da polícia.

Seguiu-se uma repressão feroz aos trabalhadores e à população; o povoado de Las Heras foi militarizado, instaurou-se o toque de recolher obrigatório e várias pessoas foram perseguidas, presas e torturadas.

Apesar da única coisa provada no julgamento em Dezembro de 2013 ter sido a tortura sofrida pelos trabalhadores às mãos da polícia, foram condenados quatro trabalhadores a prisão perpétua e outros seis a cinco anos de prisão, por suposta coação agravada, lesões e assassinato de um polícia.

Criminalizar as lutas dos trabalhadores é comum na Argentina e em todo o lugar onde as pessoas se organizam para lutar por uma vida melhor, livre do pesado jugo da exploração, mas nós acreditamos que a solidariedade entre explorados e oprimidos será sempre mais forte do que toda a repressão!

Tomemos a causa destes trabalhadores como nossa, pois o que é passível de acontecer a um, é passível de acontecer a todos.

Absolvição imediata dos trabalhadores de Las Heras!

AIT-SP/Núcleo de Lisboa

03/04/2014

 

terça-feira, 1 de abril de 2014

3 de Abril em Lisboa: Solidariedade com os trabalhadores petrolíferos presos na Argentina!


Concentração na Embaixada da Argentina em Lisboa

Dia 3 de Abril (quinta-feira) às 18:00
   
Av. João Crisóstomo, 8, Lisboa


Na sequência de uma greve dos trabalhadores petrolíferos de 20 dias no ano de 2006, em Las Heras, o poder judicial ordenou a detenção de vários trabalhadores. Estes reagiram manifestando-se junto ao município e foram reprimidos violentamente. Em circunstâncias confusas acabou por morrer um oficial da polícia.

Seguiu-se uma repressão feroz aos trabalhadores e à população, o povoado de Las Heras foi militarizado, instaurou-se o toque de recolher e várias pessoas foram perseguidas, presas e torturadas.

Apesar da única coisa provada no julgamento em Dezembro de 2013 terem sido as torturas sofridas pelos trabalhadores nas mãos da polícia, foram condenados quatro trabalhadores a prisão perpétua e outros seis a cinco anos de prisão, por suposta coacção agravada, lesões e assassinato de um polícia.

Criminalizar as lutas dos trabalhadores é comum na Argentina e em todo o local onde as pessoas se organizam para lutar por uma vida melhor. Mas acreditamos que a solidariedade entre explorados e oprimidos será sempre mais forte do que toda a repressão!

Absolvição imediata dos trabalhadores de Las Heras!

Mais informação no blog da F.O.R.A., a secção da AIT na Argentina: http://fora-ait.com.ar/blog/

sexta-feira, 21 de março de 2014

Contra os despedimentos na TEKA em Espanha


A PORTINOX, do Grupo TEKA, despediu 13 funcionários na fábrica em Granada, Espanha.
A multinacional, a operar em 33 países, não pode valer-se da desculpa das dificuldades económicas, pois se a situação fosse grave, os cortes teriam de se repercurtir nos avultados salários dos gerentes e não nos dos trabalhadores.
O mais provável é que este despedimento colectivo se enquadre numa estratégia da empresa para desmantelar e transferir a Portinox para países onde a produção seja mais barata, como mostra a actuação do grupo Teka em Santander, Espanha, com o despedimento de 198 trabalhadores. 
Isto tudo, como sempre, com a colaboração desprezível do Ministério do Emprego Espanhol, dos meios de comunicação social que se têm limitado a passar a versão da empresa, chegando a citar textualmente as cartas de demissão e com os sindicatos oficiais a limitarem-se a seguir as instruções que o patronato lhes ditou.
A última palavra é, pois, dos trabalhadores. Apenas organizados poderemos fazer valer a nossa voz!
A CNT, Confederação Nacional do Trabalho, tem estado em luta contra a empresa há vários meses e hoje multiplicam-se em todo o mundo as acções de solidariedade para que os trabalhadores sejam readmitidos. 
Em Espanha, em Portugal e em todo o lado, a solidariedade entre trabalhadores e trabalhadoras em luta será sempre mais forte do que toda a repressão dos patrões!

Readmissão dos trabalhadores despedidos em Granada!

Um ataque contra um é um ataque contra todos!

AIT-SP | Núcleo de Lisboa  
20/03/2014

domingo, 2 de março de 2014

Solidariedade Internacional contra o Banco Santander!


Concentração de solidariedade contra o despedimento pelo Isban-Santander de Madrid, do delegado da secção sindical da AIT em Espanha, a CNT.


Dia 5 de Março - 11:00
Banco Santander no Campo Pequeno em Lisboa

O despedimento foi feito depois de ser fundada uma secção sindical no Isban-Santander, e é evidente que o verdadeiro propósito deste despedimento foi a destruição de qualquer tipo de actividade sindical independente no Isban e, em especial, de qualquer tipo de resistência contra as práticas anti-sociais de "outsourcing".

Sejamos solidários com esta luta pois apenas a solidariedade e o apoio mútuo entre os trabalhadores de todo o mundo poderão fazer frente à exploração de que todos somos alv
o.

Readmissão imediata do companheiro despedido!


AIT-SP – Núcleo de Lisboa

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Solidariedade com Ángel! OHL reprime e despede!



No passado dia 9 de Outubro de 2013, a empresa OHL - OBRASCÓN HUARTE LAIN, S.A, decidiu despedir Ángel Elena que trabalhava na empresa há 10 anos, com o falso argumento de baixa produtividade.

Após uma reunião com o sindicato, o departamento de recursos humanos da empresa pretende encerrar o assunto pagando a indemnização a Ángel, mas a sua posição é a de não aceitar outra solução, a não ser a sua readmissão.

De ressaltar que poucas semanas após o seu despedimento começou a greve de limpeza em Madrid, na qual a OHL e outras empresas de subcontratação ameaçavam com o despedimento de 1 400 trabalhadores e a redução dos salários dos restantes em 40%, congelando os salários para os próximos 4 anos e destruindo as vagas de trabalho que surgem com as aposentações. Entretanto, na OHL foram despedidos outros 20 trabalhadores e a prática continua nas outras empresas.

Perante esta situação, apelamos à vossa solidariedade e ao envio de cartas de protesto exigindo a readmissão de Ángel Elena!

Mais informação: http://sovmadrid.cnt.es/

Contactos da OHL para o envio de cartas de protesto:

OHL - OBRASCÓN HUARTE LAIN, S.A.
Sede: Torre Espacio Paseo de la Castellana, 259-D. 28046 Madrid.
Fax: +34 91 348 44 63
Email: info@ohl.es

Exigimos a readmissão imediata de Ángel Elena!

Associação Internacional dos Trabalhadores
Secção Portuguesa - Núcleo de Lisboa

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O Estado Espanhol reprime e persegue manifestantes

No passado dia 28 de Novembro, em Espanha, 19 membros de diversos movimentos políticos, dois dos quais pertencentes à CNT (Confederação Nacional do Trabalho) e Juventudes Libertárias, foram presos e acusados de participarem no ataque contra cinco membros de uma associação fascista na Faculdade de Direito da Universidad Complutense de Madrid, durante uma manifestação anti-fascista que já vinha sendo realizada há anos a 20 de Novembro.

A maioria destes 19 presos nem sequer estiveram presentes na manifestação e foram levados de suas casas pela polícia, sem explicações, e só foram libertados 30 horas mais tarde, após recolhimento dos seus depoimentos e acusação formal de tais crimes como “violação de direitos fundamentais, atentado contra a integridade moral, danos e lesões com agravante de ódio, etc”.

Os meios de comunicação social não perderam tempo a distorcer e exagerar grosseiramente os factos, a fim de promover o medo e espalhar entre os cidadãos e movimentos sociais a noção de que a dissensão será esmagada com punho de ferro.

A acusação prepara-se para formalizar um pedido de prisão preventiva para os dois membros da CNT e JL e de medidas cautelares para o resto dos acusados, o que só vem confirmar a natureza repressora e o zelo fanático da tirania estatal espanhola.

Pela liberdade e absolvição dos companheiros perseguidos!

Associação Internacional dos Trabalhadores
Secção Portuguesa - Núcleo de Lisboa

domingo, 8 de dezembro de 2013

A Isban-Grupo Santander explora e despede!

A Isban, empresa de serviços informáticos do banco Santander, conta com mais de 10 000 trabalhadores em todo o mundo que lhes são cedidos por ETTs (Empresas de Trabalho Temporário). Desta forma consegue “mão-de-obra” barata e precária, podendo ainda despedir os seus funcionários sem qualquer custo adicional, bastando para isso comunicar o despedimento a uma dessas ETTs.

Em Espanha foi criada uma secção sindical da CNT (Confederação Nacional do Trabalho) que começou a denunciar a transferência ilegal dos trabalhadores, os despedimentos massivos, a precariedade absoluta, as horas extra obrigatórias... Mas apenas duas semanas depois o delegado sindical foi despedido em retaliação pela actividade sindical desenvolvida!

A Isban-Grupo Santander e as ETTs envolvidas neste negócio desprezível de subcontratação que rende milhões pretendem impedir que os trabalhadores se organizem para lutar pelos seus direitos, despedindo e reprimindo qualquer acto de contestação.

Para denunciar a atitude criminosa desta multinacional, foi convocado para 12 de Dezembro um dia de acção internacional contra o Grupo Santander.

Sejamos solidários com esta luta pois apenas a solidariedade e o apoio mútuo entre os trabalhadores de todo o mundo poderão fazer frente à exploração de que todos somos alvo.

Readmissão imediata do companheiro despedido!

Associação Internacional dos Trabalhadores
Secção Portuguesa - Núcleo de Lisboa

terça-feira, 1 de outubro de 2013

A Isban-Grupo Santander explora e despede!

A Isban, empresa de serviços informáticos do banco Santander, conta com mais de 10.000 trabalhadores em todo o mundo que lhes são cedidos por ETTs (Empresas de Trabalho Temporário). Desta forma consegue “mão-de-obra” barata e precária, podendo ainda despedir os seus funcionários sem qualquer custo adicional, bastando para isso comunicar o despedimento a uma dessas ETTs.

Em Espanha foi criada uma secção sindical da CNT (Confederação Nacional do Trabalho) que começou a denunciar a transferência ilegal dos trabalhadores, os despedimentos massivos, a precariedade absoluta, as horas extra obrigatórias... Mas apenas duas semanas depois o delegado sindical foi despedido em retaliação pela actividade sindical desenvolvida!

A Isban-Grupo Santander e as ETTs envolvidas neste negócio desprezível de subcontratação que rende milhões pretendem impedir que os trabalhadores se organizem para lutar pelos seus direitos, despedindo e reprimindo qualquer acto de contestação.

Para denunciar a atitude criminosa desta multinacional, foi convocado para 1 de Outubro um dia de acção internacional contra o Grupo Santander.

Sejamos solidários com esta luta pois apenas a solidariedade e o apoio mútuo entre os trabalhadores de todo o mundo poderão fazer frente à exploração de que todos somos alvo.

Readmissão imediata do companheiro despedido!

Associação Internacional dos Trabalhadores,
Secção Portuguesa - Núcleo de Lisboa

Para mais informação: http://informaticamadrid.cnt.es/

domingo, 18 de agosto de 2013

Comunicado da ZSP - secção polaca da AIT: Fundo Anti-repressão aos Trabalhadores

Solidariedade e defesa legal para os trabalhadores e sindicalistas reprimidos!

Na batalha contra a exploração, os trabalhadores na Polónia estão actualmente numa posição muito delicada. Em muitas empresas os direitos dos trabalhadores são violados e eles desejam que a sua situação seja dada a conhecer.

Infelizmente, para falar publicamente sobre essas violações, os trabalhadores são, muitas vezes, despedidos. Um bom exemplo foi o caso recente de Jarek, demitido da BRW Sofa por ter publicado um artigo no jornal sobre como o Código do Trabalho era violado nessa fábrica. E existem muitas situações como esta.

Porque a ZSP publicou o que disseram os trabalhadores sobre aquela empresa, a BRW Sofa fez com que ficássemos na mira da polícia - do Departamento de Crimes Económicos - que está a perseguir as pessoas e, provavelmente, iniciar contra elas algum processo criminal.
Ninguém sabe qual o crime que a BRW imagina que cometemos. A empresa é propriedade de um dos homens mais ricos da Polónia e persegue os trabalhadores e activistas que se defendem.

Quando as empresas não conseguem chegar aos trabalhadores, vão atrás das organizações que os apoiam. Se estas não estiverem registadas, tentam então chegar aos proprietários dos sites de internet das organizações.

Porque têm sido despedidas pessoas e outras podem vir a sê-lo e encontrar-se numa situação financeira difícil, e porque precisamos de dinheiro para ajuda jurídica em diversas situações que enfrentamos agora, criámos um fundo anti-repressão, a fim de ajudar os trabalhadores que foram reprimidos ou estão a ser processados por falar sobre as suas condições de trabalho.

Por favor, contribui!

Número da conta: PL45 1440 1299 0000 0000 1545 1459
Mais informações: informatyka@zsp.net.pl ou is@zsp.net.pl