Mostrar mensagens com a etiqueta Iberia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Iberia. Mostrar todas as mensagens

sábado, 9 de março de 2013

Iberia: CNT-AIT lança apelo para solidariedade com trabalhadores em luta

Os trabalhadores da empresa de aviação Iberia estão em luta contra os despedimentos massivos, a redução de direitos e o desmantelamento da empresa. A Secção Sindical da CNT-AIT (secção da AIT em Espanha) faz o seguinte apelo:

«A empresa Iberia apresentou um ERE [Expediente de Regulación de Empleo], através do qual pretende despedir 3807 trabalhadores, para além de baixar os salários (entre 20 e 40%), reduzir os dias de folga e férias, entre muitos outros ataques aos trabalhadores. Desta forma, num futuro próximo, será possível vender os trabalhadores da Iberia a preço de saldo.

«É por esta razão que estamos em greve por 10 dias (já em Fevereiro houve uma greve de 5 dias). A secção sindical da CNT-AIT na Ibéria apela a toda as medidas de pressão que considerem oportunas, a realizar em locais onde existam escritórios, delegações e/ou nos aeroportos onde haja voos da Iberia, com o fim de aumentar a pressão e pôr fim às pretensões de desmantelar a empresa.

«Também se podem realizar acções nos organismos oficiais espanhóis e nos interesses da British Airways [empresa com a qual a Iberia se fundiu]».

Mais informações em:
http://iberia.cnt.es/
http://www.facebook.com/CNTAITIberia

Delegações da Iberia:
http://www.iberia.com/oficinas/

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Não à repressão na IBERIA!

A Direcção da Ibéria de Madrid-Barajas impôs uma sanção a um trabalhador, Daniel Valdivielso, membro da CNT (Confederação Nacional do Trabalho), como resultado de um acidente no seu posto de trabalho. A empresa responsabiliza-o de ser o culpado dos danos causados a um avião, ao bater-lhe com um veículo de trabalho durante a execução das tarefas de carga e descarga.

A realidade é que a responsabilidade destes acidentes está na incompetência dos administradores do Aeroporto de Barajas, ao manter os equipamentos de trabalho em péssimas condições de manutenção, e ao não respeitar os tempos definidos para os procedimentos para que os operadores realizem as suas tarefas. Querem desta forma repressiva encobrir a falta de investimento em equipamentos e a falta de pessoal.

Como tantas outras vezes, os gerentes tentam converter o esforço dos trabalhadores em poupança, que depois se converterá para eles em retribuições económicas extraordinárias. E quando o acidente ocorre, nunca é da sua responsabilidade; é do trabalhador, cujo "pecado" foi o desejo de fazer um bom trabalho, apesar das dificuldades colocadas pela administração da empresa.

A secção portuguesa da AIT solidariza-se com Daniel e exige a total e imediata anulação da sanção aplicada!

Contra a repressão, solidariedade!
Contra a exploração, acção directa!

Unidos e auto-organizados, nós damos-lhes a “crise”!