terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Assina a petição online - pela readmissão dos grevistas despedidos pela ABB de Córdova

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A Luta das(os) Trabalhadoras(es) é Internacional!


(panfleto distribuido durante uma acção de solidariedade com os trabalhadores em greve da EULEN-ABB de Córdova, Espanha)

Solidariedade com os trabalhadores da EULEN-ABB de Córdova, em greve indefinida desde 28 de Novembro!

Boicote internacional à ABB e ADECCO!

Desde 28 de Novembro, os trabalhadores da empresa multinacional de trabalho temporário EULEN (Flexiplan, em Portugal) contratados pela empresa ABB, permanecem em greve, acampados à porta da fábrica. Estes trabalhadores lutam contra a sua substituição nos postos de trabalho, após a ABB ter decidido transferir o contrato de outsourcing com a empresa EULEN para a empresa EUROCEN, uma filial da ADECCO. Desta forma, a ABB pretende ver-se livre de trabalhadores incómodos, que durante dois anos não têm cessado de lutar pelos seus direitos.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Novo período negro de miséria… E tu? Aceita-lo?!

(comunicado distribuido durante a manifestação de 21 de Janeiro de 2012)

O novo ano começa com mais e mais “medidas de austeridade”. Aumentaram as taxas moderadoras na saúde, a electricidade e os transportes; o IVA subiu em vários produtos e serviços; cortaram os subsídios de férias e de natal dos funcionários públicos… E agora vão cortar 4 feriados e 3 dias de férias; vai ser mais fácil e barato despedir; a aplicação do banco de horas alargará o horário de trabalho; o trabalho extraordinário vai ser mais mal pago; as novas leis de arrendamento facilitarão os despejos, etc., etc., etc…

Estas medidas, a juntar aos cortes nos apoios sociais, atingem centenas de milhares de pessoas: trabalhadores, desempregados, pensionistas, estudantes… Mas será que também irão cortar nos vencimentos de ministros, secretários de Estado e assessores? E nos magníficos ganhos dos gestores e directores das grandes empresas e bancos? E cortarão nas enormes pensões mensais vitalícias dos políticos que apenas trabalharam 8 ou 12 anos para as obterem? Será que vão afectar os 25 mais ricos de Portugal (como Américo Amorim, Soares dos Santos da Jerónimo Martins ou Belmiro de Azevedo da Sonae) que em 2010 aumentaram as suas fortunas em 17,8%, somando 17,4 mil milhões de euros, representando 10% do PIB?

Não! Sabemos que isso nunca irá acontecer. Pois a “crise” não é igual para todos. A maioria da população, sobretudo os pobres, sempre esteve em crise. Porque a “crise” verdadeira é a existência do actual sistema de Capitalismo e de Estado; porque para os governantes, gestores e patrões continuarem a enriquecer é preciso que haja muita miséria e desemprego para pressionar as pessoas a aceitar as mais miseráveis condições: os salários dos mais baixos da Europa, a pior segurança social, os inúmeros acidentes de trabalho, as longas jornadas de trabalho (às vezes 10, 12 e 14 horas por salários de 2,5 e 3€ por hora)…

Nada disto é novidade, só que está cada vez pior! Por isso não podemos confiar nos que só nos querem caçar o voto para comerem à mesa dos ricos e poderosos: nos partidos políticos e direcções sindicais, que apenas nos querem entreter com promessas ou então com protestozinhos bem-educados e serenos para engodar a malta e ir iludindo os que ainda acreditam que eles “representam o povo”...

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

18 de Janeiro de 1934 – 18 de Janeiro de 2012 – Assinalar a memória histórica, tirar lições para a actualidade


Em 18 de Janeiro de 1934, os trabalhadores portugueses, organizados na antiga CGT - Confederação Geral do Trabalho (anarco-sindicalista) e noutras organizações , levantavam-se num movimento de resistência e protesto contra as novas leis do governo salazarista que pretendia proibir os sindicatos livres, obrigar os trabalhadores a entregarem os haveres das suas organizações ao Estado, proibir qualquer resistência dos trabalhadores contra a exploração capitalista, e obrigá-los a integrarem-se em ditos “sindicatos corporativos” controlados pelas autoridades salazaristas e pelo patronato.

Este movimento, derrotado apesar da atitude heróica dos trabalhadores, saldou-se em fuzilamentos sumários, numerosas prisões, na inauguração do campo de concentração do Tarrafal - onde morreram muitos dos combatentes mais decididos da classe operária - e no reforço da ditadura fascista, que duraria até ao 25 de Abril de 1974.

É para lembrar e honrar os nossos heróicos antepassados, trabalhadores libertários e revolucionários desses tempos (como Mário Castelhano, José Francisco, Acácio de Aquino e tantos outros) e para tirarmos algumas lições para os dias de hoje, que o SOV-Sindicato de Ofícios Vários do Porto, da AIT-SP (organização anarco-sindicalista portuguesa) e companheir@s do Espaço Musas, e da Terra Viva!AES , resolveram assinalar esta data com as seguintes realizações: