Primeira greve motivada pela crise em Espanha teve adesão de 90%
No dia 18 de Fevereiro, a CNT convocou no município de Lebrija (Sevilha), uma greve geral a favor da criação de uma bolsa de trabalho sob controlo popular, que administre a distribuição dos trabalhos da autarquia, de forma a evitar os clientelismos do PSOE e da UGT e a garantir que existe uma repartição justa do trabalho entre as pessoas que mais precisam, nesta povoação assolada pelo desemprego.
A luta teve início ainda o ano passado, neste município de 26 mil habitantes, após queixas ao sindicato por companheiros que se viam preteridos dos concursos para empregos do Ayuntamiento (Câmara Municipal), por não pertencerem às clientelas do PSOE, partido que governa a autarquia em conjunto com a Izquierda Unida.
O sindicato discutiu o problema e propôs a criação de uma Bolsa de Trabalho sob controlo popular, pela qual teriam de passar as contratações feitas pelo Ayuntamiento, para assegurar uma boa repartição e rotatividade do trabalho, especialmente entre as pessoas com mais dificuldades económicas.
Em 31 de Janeiro, a CNT apresentou a sua proposta numa assembleia convocada na Casa da Cultura do Povo, perante uma assistência de 250 pessoas. Após a assembleia as pessoas deslocaram-se em manifestação até ao Ayuntamiento. No dia seguinte, repetiu-se o mesmo, mas já com 300 pessoas. No dia 6 de Fevereiro manifestaram-se 500 pessoas e no dia 7 de Fevereiro 2500 pessoas!
Face ao não atendimento das reivindicações, a CNT-AIT e o Comité de Cidadãos de Lebrija convocaram uma greve geral no município de Lebrija para o dia 18 de Fevereiro, reivindicando também às empresas o fim dos despedimentos injustificados e arbritários de trabalhadores, assim como a repartição do trabalho, através da eliminação das horas extras e da contratação de trabalhadores.
A greve teve uma adesão que se estima em 90%. A totalidade do pessoal dos supermercados Dia, Lidl, Eroski, Mercadona e Carmela, assim como os padeiros e os bancários aderiram à greve a 100%. O mesmo aconteceu no sector de serviços e construção, nos bares e restaurantes e nas principais obras do município. Os piquetes de greve apenas encontraram em funcionamento uma gasolineira, duas cafetarias e o mercado de abastecimentos composto por umas oito famílias que vendem frutas.
Esta foi a primeira greve realizada em Espanha devido à crise e pela repartição justa do trabalho.
No dia 18 de Fevereiro, a CNT convocou no município de Lebrija (Sevilha), uma greve geral a favor da criação de uma bolsa de trabalho sob controlo popular, que administre a distribuição dos trabalhos da autarquia, de forma a evitar os clientelismos do PSOE e da UGT e a garantir que existe uma repartição justa do trabalho entre as pessoas que mais precisam, nesta povoação assolada pelo desemprego.
A luta teve início ainda o ano passado, neste município de 26 mil habitantes, após queixas ao sindicato por companheiros que se viam preteridos dos concursos para empregos do Ayuntamiento (Câmara Municipal), por não pertencerem às clientelas do PSOE, partido que governa a autarquia em conjunto com a Izquierda Unida.
O sindicato discutiu o problema e propôs a criação de uma Bolsa de Trabalho sob controlo popular, pela qual teriam de passar as contratações feitas pelo Ayuntamiento, para assegurar uma boa repartição e rotatividade do trabalho, especialmente entre as pessoas com mais dificuldades económicas.
Em 31 de Janeiro, a CNT apresentou a sua proposta numa assembleia convocada na Casa da Cultura do Povo, perante uma assistência de 250 pessoas. Após a assembleia as pessoas deslocaram-se em manifestação até ao Ayuntamiento. No dia seguinte, repetiu-se o mesmo, mas já com 300 pessoas. No dia 6 de Fevereiro manifestaram-se 500 pessoas e no dia 7 de Fevereiro 2500 pessoas!
Face ao não atendimento das reivindicações, a CNT-AIT e o Comité de Cidadãos de Lebrija convocaram uma greve geral no município de Lebrija para o dia 18 de Fevereiro, reivindicando também às empresas o fim dos despedimentos injustificados e arbritários de trabalhadores, assim como a repartição do trabalho, através da eliminação das horas extras e da contratação de trabalhadores.
A greve teve uma adesão que se estima em 90%. A totalidade do pessoal dos supermercados Dia, Lidl, Eroski, Mercadona e Carmela, assim como os padeiros e os bancários aderiram à greve a 100%. O mesmo aconteceu no sector de serviços e construção, nos bares e restaurantes e nas principais obras do município. Os piquetes de greve apenas encontraram em funcionamento uma gasolineira, duas cafetarias e o mercado de abastecimentos composto por umas oito famílias que vendem frutas.
Esta foi a primeira greve realizada em Espanha devido à crise e pela repartição justa do trabalho.
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