quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O Estado Espanhol reprime e persegue manifestantes

No passado dia 28 de Novembro, em Espanha, 19 membros de diversos movimentos políticos, dois dos quais pertencentes à CNT (Confederação Nacional do Trabalho) e Juventudes Libertárias, foram presos e acusados de participarem no ataque contra cinco membros de uma associação fascista na Faculdade de Direito da Universidad Complutense de Madrid, durante uma manifestação anti-fascista que já vinha sendo realizada há anos a 20 de Novembro.

A maioria destes 19 presos nem sequer estiveram presentes na manifestação e foram levados de suas casas pela polícia, sem explicações, e só foram libertados 30 horas mais tarde, após recolhimento dos seus depoimentos e acusação formal de tais crimes como “violação de direitos fundamentais, atentado contra a integridade moral, danos e lesões com agravante de ódio, etc”.

Os meios de comunicação social não perderam tempo a distorcer e exagerar grosseiramente os factos, a fim de promover o medo e espalhar entre os cidadãos e movimentos sociais a noção de que a dissensão será esmagada com punho de ferro.

A acusação prepara-se para formalizar um pedido de prisão preventiva para os dois membros da CNT e JL e de medidas cautelares para o resto dos acusados, o que só vem confirmar a natureza repressora e o zelo fanático da tirania estatal espanhola.

Pela liberdade e absolvição dos companheiros perseguidos!

Associação Internacional dos Trabalhadores
Secção Portuguesa - Núcleo de Lisboa

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

XXV Congresso da AIT


O XXV Congresso da AIT celebrou-se nos dias 5, 6 e 7 de Dezembro de 2013 em Valência - Espanha com delegados das secções de França, Alemanha, Italia, Espanha, Portugal, Reino Unido, Brasil, Argentina, Noruega, Sérvia, Polónia, Rússia e Eslováquia.

A nossa Internacional aprovou como nova secção a ASF-Austrália e atribuiu à ASR-Bulgária e à FAS-Austria o estatuto de Amigos da AIT.

A ZSP-Polónia assume o Secretariato da AIT para os próximos 3 anos, sendo que em 2016 celebra-se o próximo Congresso regular da AIT na Polónia.

Decidiu-se realizar um congresso extraordinário para o próximo ano, em que se tratará de assuntos pendentes não resolvidos durante o atual encontro.

O intercâmbio de experiências e as discussões facilitaram a partilha de informações, tanto durante o congresso como nos encontros informais entre os companheiros de diferentes países.



Saudamos o trabalho e esforço de quem fez o encontro possível.

Saúde e anarquia!

domingo, 8 de dezembro de 2013

A Isban-Grupo Santander explora e despede!

A Isban, empresa de serviços informáticos do banco Santander, conta com mais de 10 000 trabalhadores em todo o mundo que lhes são cedidos por ETTs (Empresas de Trabalho Temporário). Desta forma consegue “mão-de-obra” barata e precária, podendo ainda despedir os seus funcionários sem qualquer custo adicional, bastando para isso comunicar o despedimento a uma dessas ETTs.

Em Espanha foi criada uma secção sindical da CNT (Confederação Nacional do Trabalho) que começou a denunciar a transferência ilegal dos trabalhadores, os despedimentos massivos, a precariedade absoluta, as horas extra obrigatórias... Mas apenas duas semanas depois o delegado sindical foi despedido em retaliação pela actividade sindical desenvolvida!

A Isban-Grupo Santander e as ETTs envolvidas neste negócio desprezível de subcontratação que rende milhões pretendem impedir que os trabalhadores se organizem para lutar pelos seus direitos, despedindo e reprimindo qualquer acto de contestação.

Para denunciar a atitude criminosa desta multinacional, foi convocado para 12 de Dezembro um dia de acção internacional contra o Grupo Santander.

Sejamos solidários com esta luta pois apenas a solidariedade e o apoio mútuo entre os trabalhadores de todo o mundo poderão fazer frente à exploração de que todos somos alvo.

Readmissão imediata do companheiro despedido!

Associação Internacional dos Trabalhadores
Secção Portuguesa - Núcleo de Lisboa

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Solidariedade com trabalhador despedido na Redur

A 19 de Abril a Redur Logística S.L. despediu Israel que trabalhava na empresa em Espanha há 6 anos e era desde 2011 delegado sindical da CNT (Confederação Nacional do Trabalho).

A empresa alegou que este era “perigoso” pois um dia no armazém havia chocado com o seu carrito de compras contra o carro de outra funcionária! A verdadeira razão para o despedimento não foi a explicação completamente absurda utilizada pela empresa, mas sim o incómodo causado pela actividade sindical constante de Israel, denunciando a falta de segurança no trabalho e os abusos praticados pela Redur (por exemplo, horas extras ilegais, imposição de serviços mínimos em situação de greve, etc.). Para além disso, a empresa deve mais de 10000 euros a este trabalhador, dívida essa que se tem recusado até hoje a pagar.

Este despedimento e roubo são um claro exemplo de repressão sindical e não vão ficar sem resposta. Em Espanha, em Portugal e em todo o lado, a solidariedade entre trabalhadores e trabalhadoras em luta será sempre mais forte do que toda a repressão dos patrões!

Exigimos a readmissão imediata do trabalhador despedido na Redur em Espanha!

Basta de repressão laboral e sindical na Redur!

Associação Internacional dos Trabalhadores
Secção Portuguesa - Núcleo de Lisboa

27/11/2013

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

BAIRROS SOCIAIS DO PORTO (Lagarteiro e Contumil) ALVOS DE CORTES MASSIVOS DE CORRENTE PELA EDP. PARA GAIA PREPARAM-SE MAIS 500

Apesar das situações de desemprego, extrema carência e pobreza que se vive nestes bairros sociais do Porto oriental, a EDP, prevendo 1000 cortes de luz só no Porto, resolveu “atacar” no passado dia 2 com a polícia e uma brigada técnica com vista a pôr fim às “situações fraudulentas” de aquisição de electricidade pelos moradores, que impossibilitados de pagar as contas exorbitantes impostos pelo Sr.Mexia + os 23% de IVA impostos pelo governo, recorrem a “puxadas” e à sabotagem dos contadores…

Muitos moradores simplesmente não abrem as portas e outros, voltam a estabelecer as ligações “ilegais”… porque o Inverno aproxima-se e é certo e sabido que alguns incêndios mortais verificados nos últimos anos na Zona Histórica do Porto, por exemplo, foram o resultado dos cortes de energia e retirada de contadores da EDP, obrigando várias famílias de desempregados a aqueçer-se e alumiar-se com braseiros e velas.

Cada caso NÃO é um caso – TODOS ELES é que são só um e o mesmo! NÃO NOS DEIXEMOS DIVIDIR!

RESISTÊNCIA E SOLIDARIEDADE POPULAR CONTRA OS CORTES DA LUZ!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Anarcosindicalismo mundial reúne-se em Valência a 5, 6 e 7 de Dezembro

Vai-se realizar em Valência (Espanha), nos dias 5, 6 e 7 de Dezembro, o XXV Congresso da AIT (Associação Internacional de Trabalhadores). O último Congresso da AIT – que integra 13 associações de trabalhadores anarcosindicalistas em outros tantos países, entre as quais a AIT/Secção Portuguesa) – teve lugar há 4 anos em Porto Alegre (Brasil). Recentemente o jornal “CNT” publicou uma entrevista com o secretário-geral da AIT, que traduzimos e publicamos em português.
“O caminho anarcosindicalista é relacionar constantemente a luta imediata com o nosso objectivo de mais longo prazo de derrotar o capital e estabelecer o comunismo libertário”

“O capitalismo usa o fascismo como meio para dividir os trabalhadores”

Rolf Petter Larsen, secretário-geral da AIT

Rofl Petter Larsen é o secretário–geral da Associação Internacional de Trabalhadores (AIT) desde 2009, que está sediada actualmente em Oslo, na Noruega. Entrevistámos Larsen a propósito da realização em Valência do próximo Congresso da AIT.

Pergunta: Quais são os objectivos próximos e a prazo da AIT?

Resposta: A Associação Internacional de Trabalhadores é uma organização internacional única. A Internacional é gerida pelos próprios trabalhadores através das suas secções. Desde o XXIV Congresso da AIT que teve lugar em Porto Alegre em Dezembro de 2009, a AIT organizou uma acção internacional coordenada e inúmeras acções urgentes de solidariedade. Os websites da AIT e das suas secções, páginas de facebook. Jornais, revistas e boletins externos mostram isto.

Estas acções do “dia a dia”, pela nossa forma de funcionar, estão vinculadas a objectivos a maior distância: as secções da AIT organizam-se democraticamente, de baixo para cima, em consonância com os nossos princípios federalistas e estruturas democráticas. Nenhuma secção da AIT colabora ou recebe subvenções do estado e/ou capitalistas.

Deste modo existe coerência entre os objectivos a curto e a mais largo prazo: as acções directas e a solidariedade devem ganhar para os trabalhadores/desempregados as “questões do dia a dia”, enfrentar o capitalismo e estabelecer a federação livre de associações livres de trabalhadores, o comunismo libertário.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Bloqueio do Porto de Lisboa

FAZER PONTES, OCUPAR A RUA, PARAR O PORTO DE LISBOA

No dia 19 de Outubro vamos bloquear o terminal de Alcântara do Porto de Lisboa, após a concentração da CGTP às 15h, em Alcântara. Vamos interromper a circulação de mercadorias no principal terminal de transporte marítimo de Portugal. Vamos apoiar a greve em curso dos estivadores.

Queremos parar um processo de precarização, reforçando a luta concreta no porto de Lisboa. Queremos fazer crescer outras lutas, noutros sectores da economia, noutras áreas da vida. Queremos dizer bem alto que o problema é a exploração e a acumulação obscena de recursos por uns poucos. Queremos dizê-lo numa linguagem que não possa mais ser ignorada. Queremos parar a economia e colocá-la nas nossas mãos.

O porto de Lisboa é uma plataforma comercial de dimensão internacional, europeia e atlântica, e um dos pontos mais evidentes da campanha de desvalorização do trabalho e também da resistência que a ela se opõe. Esta luta, a nossa luta, é internacional.

Os protestos do dia 19 de Outubro são uma escalada na luta, que deverá continuar até 26 de Outubro na manifestação do Que Se Lixe a Troika e por aí fora. Vem para a rua. Traz as tuas capacidades, as tuas dúvidas, a tua revolta. Vamos transformar a rua numa força em comunicação com todas as lutas, do trabalho ao desemprego, das pensões à miséria.

Esta é uma convocatória aberta e múltipla. Esta é uma convocatória sem porta-vozes nem dirigentes. Esta convocatória é de quem a apanhar.

Mais info: https://bloqueioportolx.wordpress.com/

Nem representantes, nem representados!

Não podemos continuar a aceitar passivamente o nosso empobrecimento, para que uma pequena elite continue a ter lucros fabulosos. Apesar de nos apresentarem estas medidas de austeridade como inevitáveis, é possível dizer basta!

A maioria da população, sobretudo os pobres, sempre esteve em crise. Porque a “crise” verdadeira é a existência do actual sistema de Capitalismo e de Estado; porque, para os governantes, gestores e patrões continuarem a enriquecer, é preciso que haja muita miséria e desemprego para pressionar-nos a aceitar as mais miseráveis condições.

Não podemos delegar a nossa capacidade de lutar em ninguém. É preciso correr com os parasitas, mas não pôr lá outros!

Toda a luta deve ser auto-organizada. Com aqueles que sofrem os mesmos problemas que nós, podemos criar grupos, assembleias, movimentos, sindicatos auto-organizados e lutar directamente, sem recurso a intermediários ou representantes, tendo ao nosso lado apenas iguais, não renunciando a métodos, hoje malditos mas que já provaram a sua eficácia, como o bloqueio, a sabotagem, a greve ‘selvagem’ e, acima de tudo, a solidariedade e o apoio-mútuo entre explorados e oprimidos em luta. É preciso levar a resistência a todos os locais onde há exploração e injustiça!

Unidos e auto-organizados, nós damos-lhes a «crise»!

Associação Internacional dos Trabalhadores - Secção Portuguesa
Núcleo de Lisboa

terça-feira, 1 de outubro de 2013

A Isban-Grupo Santander explora e despede!

A Isban, empresa de serviços informáticos do banco Santander, conta com mais de 10.000 trabalhadores em todo o mundo que lhes são cedidos por ETTs (Empresas de Trabalho Temporário). Desta forma consegue “mão-de-obra” barata e precária, podendo ainda despedir os seus funcionários sem qualquer custo adicional, bastando para isso comunicar o despedimento a uma dessas ETTs.

Em Espanha foi criada uma secção sindical da CNT (Confederação Nacional do Trabalho) que começou a denunciar a transferência ilegal dos trabalhadores, os despedimentos massivos, a precariedade absoluta, as horas extra obrigatórias... Mas apenas duas semanas depois o delegado sindical foi despedido em retaliação pela actividade sindical desenvolvida!

A Isban-Grupo Santander e as ETTs envolvidas neste negócio desprezível de subcontratação que rende milhões pretendem impedir que os trabalhadores se organizem para lutar pelos seus direitos, despedindo e reprimindo qualquer acto de contestação.

Para denunciar a atitude criminosa desta multinacional, foi convocado para 1 de Outubro um dia de acção internacional contra o Grupo Santander.

Sejamos solidários com esta luta pois apenas a solidariedade e o apoio mútuo entre os trabalhadores de todo o mundo poderão fazer frente à exploração de que todos somos alvo.

Readmissão imediata do companheiro despedido!

Associação Internacional dos Trabalhadores,
Secção Portuguesa - Núcleo de Lisboa

Para mais informação: http://informaticamadrid.cnt.es/

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Debate sobre Autogestão - 21 de Setembro - 16:30 - Centro de Cultura Libertária, Cacilhas, Almada


1. O que é a Autogestão? Conceito, características e distinção entre co-gestão e cooperativismo.

2. Apresentação da experiência da Vio.Me, Grécia– breve história e vídeo.

3. Estudo de caso – Vulcanos Estufas Soc. Coop. Espanha – história e apresentação de rácios económicos e financeiros.

4. Debate.

seguido de Jantar vegetariano às 20:00


no Centro de Cultura Libertária
Rua Cândido dos Reis, 121, 1º Dto. - Cacilhas

organizado por:
Associação Internacional de Trabalhadores – Secção Portuguesa
Núcleo de Lisboa

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Sobre a situação dos trabalhadores transferidos pelo Minipreço

Tivemos conhecimento de que os 4 trabalhadores injustamente transferidos pelo supermercado Minipreço da Rua Miguel Bombarda (Porto), por terem aderido à greve geral, terão aceite o acordo assinado pela Comissão Sindical CESP/CGTP-IN com a administração do Minipreço, segundo o qual poderão escolher as lojas próximas das suas residências onde serão integrados.

Consideramos que este resultado só foi possível devido à mobilização de várias pessoas solidárias com estes trabalhadores e ao início de boicote aos supermercados Minipreço.

Vamos estar atentos ao cumprimento do prometido pela administração do Minipreço e apelamos a todos os trabalhadores para não se deixarem intimidar pelo terrorismo patronal.

Nem mais uma agressão patronal sem resposta!

Associação Internacional dos Trabalhadores
Secção Portuguesa - Núcleo de Lisboa

27/08/2013

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Araxá, Brasil: dos piquetes à Greve Geral!

Acompanhamos com entusiasmo as notícias da luta dos nossos companheiros do Sindivários de Araxá (Minas Gerais, Brasil), filiado na anarco-sindicalista COB (Confederação Operária Brasileira, secção brasileira da AIT),que há mais de 5 anos vêm promovendo lutas sociais na área dos transportes públicos, realizando piquetes e manifestações em torno de um conjunto de reivindicações concretas.

Nos últimos meses, em virtude das mobilizações nacionais em torno da questão dos transportes, as manifestações promovidas tornaram-se multitudinárias, bloqueando vias públicas e interesses directos das grandes empresas da cidade e enfrentando uma dura repressão. No decurso destas manifestações, dois membros do Sindivários foram detidos e acusados de “formação de quadrilha, desacato e desobediência”, decorrendo ainda o processo contra os mesmos.

Na sequência destes eventos, foi organizado, como ferramenta para a autogestão das lutas, um Comité de luta contra a carestia de vida, reunindo organizações e assembleias de bairro numa “agrupação horizontal, assembleária e federalista que visa a conquista do máximo bem-estar imediato e utiliza estas lutas para desenvolver os meios de autogestão total”.

domingo, 18 de agosto de 2013

Comunicado da ZSP - secção polaca da AIT: Fundo Anti-repressão aos Trabalhadores

Solidariedade e defesa legal para os trabalhadores e sindicalistas reprimidos!

Na batalha contra a exploração, os trabalhadores na Polónia estão actualmente numa posição muito delicada. Em muitas empresas os direitos dos trabalhadores são violados e eles desejam que a sua situação seja dada a conhecer.

Infelizmente, para falar publicamente sobre essas violações, os trabalhadores são, muitas vezes, despedidos. Um bom exemplo foi o caso recente de Jarek, demitido da BRW Sofa por ter publicado um artigo no jornal sobre como o Código do Trabalho era violado nessa fábrica. E existem muitas situações como esta.

Porque a ZSP publicou o que disseram os trabalhadores sobre aquela empresa, a BRW Sofa fez com que ficássemos na mira da polícia - do Departamento de Crimes Económicos - que está a perseguir as pessoas e, provavelmente, iniciar contra elas algum processo criminal.
Ninguém sabe qual o crime que a BRW imagina que cometemos. A empresa é propriedade de um dos homens mais ricos da Polónia e persegue os trabalhadores e activistas que se defendem.

Quando as empresas não conseguem chegar aos trabalhadores, vão atrás das organizações que os apoiam. Se estas não estiverem registadas, tentam então chegar aos proprietários dos sites de internet das organizações.

Porque têm sido despedidas pessoas e outras podem vir a sê-lo e encontrar-se numa situação financeira difícil, e porque precisamos de dinheiro para ajuda jurídica em diversas situações que enfrentamos agora, criámos um fundo anti-repressão, a fim de ajudar os trabalhadores que foram reprimidos ou estão a ser processados por falar sobre as suas condições de trabalho.

Por favor, contribui!

Número da conta: PL45 1440 1299 0000 0000 1545 1459
Mais informações: informatyka@zsp.net.pl ou is@zsp.net.pl

sábado, 27 de julho de 2013

Resumo das acções de solidariedade com os trabalhadores do Minipreço

Na quinta-feira, dia 25, a partir das 19h, realizaram-se acções no Porto, Lisboa, Setúbal e Faro, em solidariedade com os 4 trabalhadores do supermercado Minipreço da Rua Miguel Bombarda (Porto) transferidos por terem aderido à Greve Geral de 27 de Junho. As acções foram convocadas na Internet e realizadas por iniciativa de pessoas solidárias.

- No Porto, entre as 19h e as 21h, as caixas de pagamento do Minipreço da Rua Miguel Bombarda estiveram bloqueadas, o livro de reclamações foi preenchido massivamente por mais de 100 pessoas e os clientes foram sensibilizados para o caso. Nos dias anteriores, já tinham sido colados cartazes de solidariedade nas imediações desta loja do Minipreço.

- Em Lisboa, cerca de duas dezenas de pessoas concentraram-se em frente ao Minipreço da Rua Carlos Mardel, por baixo dos escritórios desta empresa. Foram distribuídas centenas de comunicados às pessoas que entravam na loja, que iam sendo informadas sobre a situação dos 4 trabalhadores do Minipreço do Porto. Foram vários os clientes que manifestaram a sua indignação e desistiram de fazer compras no supermercado.

- Em Setúbal, foram distribuídos cerca de 400 panfletos de solidariedade com os trabalhadores do Minipreço e com os estivadores do porto de Lisboa a clientes de duas lojas do Minipreço (5 de Outubro e Av. Guiné-Bissau) bem como a muitas outras pessoas nas ruas circundantes e em automóveis estacionados.

- Em Faro, foram distribuídos 80 comunicados aos clientes e trabalhadores do Minipreço da Praça Ferreira de Almeida. Os trabalhadores de um restaurante próximo solidarizaram-se, preenchendo o livro de reclamações do Minipreço.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Sobre uma nota da Comissão Sindical CESP/CGTP-IN

Reproduzimos abaixo uma nota proveniente da Comissão Sindical CESP/CGTP-IN, na empresa Dia/Minipreço, relativa à campanha de boicote iniciada contra essa cadeia de supermercados no seguimento da transferência forçada de quatro trabalhadores por terem tomado parte na última greve geral, a 27 de Junho.

Por uma simples questão de solidariedade de classe, sem a qual a luta dos trabalhadores estará invariavelmente condenada ao isolamento e à derrota, somos perfeitamente indiferentes à acusação de nada termos a ver com os trabalhadores do grupo ou seus representantes. É importante que situações como a do Minipreço comecem a ser alvo de uma resposta contundente por parte dos trabalhadores, não apenas dos directamente implicados, mas de todos. Só dessa forma se poderá pôr cobro à impunidade de que gozam actualmente os patrões em tantas empresas e que fazem com que, para tantos trabalhadores, todos os direitos que as leis prevêem e os sindicatos defendem não passem de uma miragem.

Também não nos podem escapar as limitações de uma organização sindical que, ao tomar conhecimento de uma acção de solidariedade para com trabalhadores reprimidos por terem feito greve, tem por única resposta um escasso comunicado onde condena a acção e procura desmarcar-se dela. Uma vez que nada é dito a esse respeito, só nos podemos interrogar sobre o que, no entender da mesma comissão, ajuda à resolução dos problemas que afectam os trabalhadores da empresa que, aparentemente, pretende tornar em seu exclusivo monopólio.

A Comissão Sindical (CESP/CGTP-IN) dos Trabalhadores da DIA/Minipreço repudia os anúncios de boicote às lojas da empresa

A Comissão Sindical CESP/CGTP-IN, na empresa Dia Portugal Supermercados, vem desta forma repudiar o boicote que algumas organizações, que nada têm a ver com os trabalhadores do grupo ou seus representantes, estão a desenvolver contra as lojas desta empresa.

Este tipo de acções, não ajudam à resolução dos problemas que afectam os trabalhadores da empresa.

Fontes: [1] [2]

Associação Internacional dos
Trabalhadores – Secção Portuguesa
Núcleo de Lisboa

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Boicote aos supermercados Minipreço! Solidariedade com os trabalhadores transferidos por fazerem greve!

Concentração de solidariedade na sede do Minipreço em Lisboa - 25 Julho - 19h. R. Carlos Mardel, 49 - Lisboa (junto ao Mercado de Arroios)

No passado 27 de Junho, 4 trabalhadores do supermercado Minipreço da Rua Miguel Bombarda, no Porto, aderiram à Greve Geral, tendo esta loja permanecido encerrada durante esse dia.

Nos dias seguintes, apesar de todos os trabalhadores terem o direito a fazer greve, a administração do Minipreço resolveu punir estes 4 trabalhadores, transferindo-os para outras lojas da empresa na Maia e em Vila Nova de Gaia e dizendo-lhes que este era o castigo por terem participado na Greve Geral e um exemplo para que os restantes trabalhadores do grupo não façam greve.

A administração do Minipreço, tal como tantas outras entidades patronais neste país, pensa que poderá ficar impune apesar de desrespeitar um direito básico de todos os trabalhadores. Cabe-nos a nós, trabalhadores solidários, demonstrar que não vamos continuar a deixar que os patrões nos pisem, seja no Minipreço ou em qualquer outra empresa.

Apelamos, portanto, ao BOICOTE AOS SUPERMERCADOS MINIPREÇO e a todo o tipo de ACÇÕES SOLIDÁRIAS que façam a administração do Minipreço ceder e reintegrar os trabalhadores transferidos na loja de onde foram transferidos.

Nem mais uma agressão patronal sem resposta!
Unidos e auto-organizados, nós damos-lhes a crise!


Associação Internacional dos
Trabalhadores – Secção Portuguesa
Núcleo de Lisboa

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Documentário “Viver a Utopia” + Jantar de apoio à AIT-SP - 20 de Julho (Sábado) no Centro de Cultura Libertária em Cacilhas/Almada


17h30 - Documentário “Viver a Utopia”

“Um documentário de 1997, produzido pela TVE e dirigido por Juan Gamero, no qual se descreve a experiência anarcossindicalista e anarco-comunista vivida na Espanha que transformou radicalmente as estruturas da sociedade em amplas zonas de resistência republicana, evento denominado como Revolução Espanhola, durante a guerra civil de 1936-39.

Consta de 30 entrevistas com sobreviventes anarquistas da Revolução Espanhola, cujo testemunho mostra a consolidação da revolução social e os antecedentes históricos do movimento libertário espanhol. Esta tarefa significou, segundo o documentário, a organização de aproximadamente 7 milhões de camponeses em comunidades agrícolas, 3000 fábricas e empresas autogestionadas nas cidades, a união de 150 mil milicianos anarquistas contra o fascismo, assim como as atividades culturais e o movimento Mulheres Livres, de mulheres contra o patriarcado.”

20h - Jantar vegano de apoio à AIT-SP

Centro de Cultura Libertária
Rua Cândido dos Reis, 121, 1º Dto. – Cacilhas – Almada
http://culturalibertaria.blogspot.pt

sábado, 6 de julho de 2013

FRAUDE E PROVOCAÇÃO – ALERTA!!

  FRAUDE  E PROVOCAÇÃO – ALERTA!!                                            
 Alertados para um convite surgido na net de uma pretensa reunião de um pretenso “Sindicato libertário das artes, comunicação e espetáculos” e de uma pretensa “Federação Anarcosindical pró AIT”, alguns de nós, membros do SOV-Porto da AIT-SP comparecemos cerca das 21 horas de ontem, segunda-feira, 1 de Julho, na morada indicada: Rua da Constituição, 3º ,no Porto, ali a seguir à Praça do Marquês e quase em frente à Rua Visconde de Setúbal, ao lado de uma loja de reparação de materiais informáticos.
Depois de durante cerca de um quarto de hora batermos à porta sem que ninguém atendesse e depois de termos esperado mais um bocado na entrada do prédio, acabámos por saber por uma vizinha que ali era a morada de um senhor já muito conhecido e indesejável por muita gente (e por malíssimos motivos) , aqui no Porto e em Lisboa, chamado Júlio Aires, e que o mesmo fulano estaria na altura em casa pois tinha entrado há pouco tempo, antes de nós chegarmos…

segunda-feira, 24 de junho de 2013

À luta! Pela vida que nos querem roubar!

As reduções nos salários, os despedimentos massivos, os cortes nos subsídios e pensões, o aumento dos impostos... não são novidade e tendem a agravar-se num sistema capitalista em que uns trabalham e outros mandam trabalhar, em que mais de um milhão e quinhentas mil pessoas estão sem trabalho só em Portugal enquanto os governos injectam milhões nos bancos, uns vivem uma vida inteira de pobreza e outros são milionários...

Não aceitamos estas crises de que tanto nos falam como justificação para tudo, cá e em todo o mundo os pobres sempre viveram em crise; não aceitamos o desemprego, as guerras e a exploração a que somos sujeitos uma vida inteira para que uma pequena parte da população viva rodeada de luxos e mordomias.

Rejeitamos este sistema económico, político e social, não queremos mais ouvir as conversas da treta dos banqueiros, políticos e centrais sindicais; estamos cansados de ser enganados e acreditamos que não precisamos que mandem em nós, que decidam tudo por nós.

Queremos trabalhar mas de forma digna, sem obedecer eternamente a patrões, sem medo de cair na miséria a qualquer instante, aceitando todos os abusos e humilhações para não ficar sem trabalho. Ansiamos por uma vida justa, em que todos sejamos livres e possamos viver em plena igualdade social.

sábado, 22 de junho de 2013

De 17 a 24 de Junho: a AIT organiza Jornadas Internacionais de Acção

A norma capitalista é “expandir ou morrer” e a crise está a revelar um sistema que, cada vez mais desesperadamente, dirige os seus ataques contra a classe trabalhadora: por todo o mundo vemos despedimentos em massa e medidas contra os desempregados e os pobres, flexibilização do mercado de trabalho, medidas contra os sindicatos e despedimentos de activistas sindicais.

Isto não pode continuar e tornam-se necessárias acções directas, propaganda e solidariedade baseadas na nossa própria força. É por isso que a AIT organiza as Jornadas Internacionais de Acção contra os Cortes no Emprego, os Despedimentos e de Apoio à Luta dos Desempregados, que terão lugar de 17 a 24 de Junho.

As Secções e Amigos concentrar-se-ão em temas locais e também em acções urgentes de solidariedade que estão a ter lugar em empresas multinacionais. Mencionamos que as Secções Sindicais da CNT-AIT espanhola lançaram apelos para apoiar as lutas contra os despedimentos na Alstom Wind, na empresa Capgemini e o despedimento de um trabalhador na Esymo Metal- Gestamp.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Musso – Mais um jovem negro morto pela Polícia na Amadora.

Ontem, 12 de Junho, o Bairro 6 de Maio ficou chocado com a notícia da Morte de Musso, jovem negro de 15 anos de idade. Uma pancada na cabeça é a causa da morte. Segundo os familiares há um mês atrás ele foi levado para a Esquadra da Reboleira e foi torturado pelos agentes policiais. Regressou a casa a queixar-se de uma forte dor de cabeça e contou a família que a polícia o tinha torturado. Dali, foi conduzido para os Serviços de Emergência do Hospital de Santa Maria. Ficou internado, durante uns dias, depois foi mandado para casa. Contudo, as dores não cessaram. O jovem continuou a queixar das dores e foi, de novo, encaminhado para o Hospital. Desta vez, para o Hospital da Amadora Sintra. Ficou internado durante mais uns dias e ontem veio a falecer devido a uma lesão que acabou por rebentar-lhe uma veia cerebral.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

CONCENTRAÇÃO DIA 30 de MAIO EM FRENTE AO CONSULADO DE ESPANHA no Porto, às 14 horas

Acção de protesto e solidariedade

- Para com o companheiro espanhol, Israel, que foi despedido a 19 de Abril pela Redur Logística S.L., em Espanha, simplesmente por ser delegado sindical da CNT-AIT (Confederação Nacional do Trabalho).
- E com a Greve Geral no País Basco e em Navarra.



Local de encontro: Esquina da Rua Fernandes Tomás com D. João IV
Consulado de Espanha no Porto: Rua Dom João IV, 341 4000-302 Porto.

Iniciativa do Sindicato de Ofícios Vários do Porto da AIT/SP (Associação Internacional de Trabalhadores-Secção Portuguesa)


Foto (posteriormente adicionada)da concentração  no Porto

domingo, 19 de maio de 2013

Feira do Livro Anarquista - Lisboa - 24 a 26 de Maio de 2013



Estamos de volta!

Vem aí a 6ª Feira do Livro Anarquista, que terá lugar de 24 a 26 de Maio em Lisboa no Grupo Excursionista e Recreativo “Os Amigos do Minho” (Intendente), com o objectivo todos os anos renovado de criar um espaço autónomo, aberto a todos, para a divulgação e o debate das ideias anarquistas.

No programa da feira deste ano, para além da habitual presença de bancas, estão previstos dois debates. Um, sobre a forma, a actuação e as limitações da indústria mediática e as suas possíveis alternativas. Outro, sobre o papel das bibliotecas como espaço privilegiado de encontro, reflexão, debate e partilha.

Pretende-se uma feira que seja incentivadora da edição de livros e outras publicações de temática anarquista e respectiva leitura. Continuamos a pensar que a anarquia é a alternativa à violência do estado, à arrogância do capital, ao “progresso” da técnica e aos estragos do jornalismo subserviente.

sábado, 18 de maio de 2013

Solidariedade com trabalhador despedido na Redur

A 19 de Abril a Redur Logística S.L. despediu Israel que trabalhava na empresa em Espanha há 6 anos e era desde 2011 delegado sindical da CNT (Confederação Nacional do Trabalho).

A empresa alegou que este era “perigoso” pois um dia no armazém havia chocado com o seu carrito de compras contra o carro de outra funcionária! A verdadeira razão para o despedimento não foi a explicação completamente absurda utilizada pela empresa, mas sim o incómodo causado pela actividade sindical constante de Israel, denunciando a falta de segurança no trabalho e os abusos praticados pela Redur (por exemplo, horas extras ilegais, imposição de serviços mínimos em situação de greve, etc.).

Este despedimento é um claro exemplo de repressão sindical e não vai ficar sem resposta. Em Espanha, em Portugal e em todo o lado, a solidariedade entre trabalhadores e trabalhadoras em luta será sempre mais forte do que toda a repressão dos patrões!

Exigimos a readmissão imediata do trabalhador despedido na Redur em Espanha!

Basta de repressão laboral e sindical na Redur!

quinta-feira, 2 de maio de 2013


    1º DE MAIO – DIA DE LUTA
dos TRABALHADORES com e sem trabalho! 

 Abaixo a FOME e o DESEMPREGO! Repartição da RIQUEZA e do TRABALHO!

Ao contrário de todos os que ofendem a verdadeira história deste dia, glorificando o trabalho assalariado ( forçado, escravo ou mal pago, nas piores condições…), deveremos afirmar o 1º DE MAIO como dia de LUTA contra os poderosos do dinheiro e do Estado, contra o patronato explorador, contra os bancos e os políticos gatunos que nos roubam a nós para salvar uns e outros.
Deveremos recordar que esta data surgiu há quase 130 anos (em 1886), como INÍCIO DA LUTA MUNDIAL DOS TRABALHADORES pelo dia de trabalho de 8 HORAS. Nessa altura era “normal” trabalhar-se 12 e 14 horas por dia (ou mais). Tendo-se desenvolvido a campanha pelas 8 horas, sobretudo entre os trabalhadores imigrantes na América, entre eles muitos anarquistas que da antiga AIT (associação internacional dos trabalhadores), logo esta luta se desenvolveu com potentes greves no mundo inteiro – e em Portugal também, sobretudo a partir da criação dos primeiros grupos anarquistas, cerca de 1883, da greve dos têxteis em 1903, das grandes greves operárias rurais de 1911 e 1912 …
 Passando pelo período mais ativo do anarco-sindicalismo (UON-União Operária Nacional, 1911-1914  e CGT-Confederação Geral do Trabalho,1914-1934 –destruída finalmente pelo fascismo-salazarista, em  1947 ),  a jornada de trabalho de 8 horas (agora de novo ameaçada pelos abusos patronais e dos governos), passou por numerosas lutas laborais, antes e depois do 25 de Abril de 1974 …para agora, 39 anos depois, estar a ser de novo miseravelmente posta em causa pelos gatunos dos governos dos últimos anos, sempre, sempre, ao serviço de FMI, patronato e bancos.
 E, JUSTAMENTE AGORA, quando os “pobres” capitalistas, “empresários de sucesso” , com a ajudinha dos governantes Passos e sua comandita, fazem parir as piores leis e condições de trabalho de depois do 25 de Abril, cortando direitos sociais aos mais desfavorecidos e fazendo aumentar a miséria e fechando empresas  (a fim de as poder abrir mais tarde, aqui ou noutros lados, onde e quando as condições sejam PIORES para quem trabalha, submetido à aceitação de todos os abusos e humilhações por parte do patronato e seus agentes- não é isso que vemos acontecer?..), JUSTAMENTE AGORA é que devemos REFORÇAR O NOSSO ÂNIMO E ESPIRITO DE LUTA, nomeadamente exigindo A JUSTA REPARTIÇÃO DO TRABALHO E DA RIQUEZA!   (e sobretudo ver MINISTRxS, PRESIDENTES, SECRETÁRIxS DE ESTADO, DEPUTADxS, sem os seus enormes ganhos e privilégios, a TRABALHAR em obras úteis, casas para sem abrigo, hortas, etc…, seria da mais elementar justiça…)
 Mas…”não há trabalho que chegue para todos”, dizem?!...Mas há a riqueza que os trabalhadores produzem e que os parasitas desperdiçam nos seus luxos e mordomias!... Então :
-QUE A SEMANA SEJA DE 30 horas (sem redução de salários) para CRIAR MAIS EMPREGOS E REPARTIR O TRABALHO POR TODOS e TODAS!  
-QUE NÃO SE FAÇAM HORAS EXTRAS – pelo mesmo motivo: CRIAR MAIS POSTOS DE TRABALHO!
-QUE OS SALÁRIOS SUBAM para que o emprego atraia mais gente E NÃO DIMINUA O PODER DE COMPRA (que tem levado a maioria a gastar menos – e a diminuir o comércio e a hotelaria);
-QUE AS EMPRESAS declaradas “em dificuldades” pelos patrões, sejam ocupadas e postas a funcionar pelos PRÓPRIOS trabalhadores – que deverão controlar toda a empresa, estoques, maquinaria, instalações, etc. e PRODUZIR  PARA SI PRÓPRIOS e para a sociedade; 

sábado, 27 de abril de 2013

1 de Maio anti-autoritário e anti-capitalista Setúbal 2013, 15h, Largo da Misericórdia, Setúbal



Não comemoramos a escravatura do trabalho.
Trabalhamos para combater a escravatura.

1º de Maio é luta e auto-organização // Pela liberdade, pela autonomia

Comemorar o trabalho é hoje mentires-te a ti próprio. Ele é hoje escravatura declarada e como se não bastasse vem acompanhado de violentas baixas de salários, perdas de direitos e degradação fulminante das condições em que o fazemos. Embora seja cada vez mais comum assistirmos a protestos nas ruas em resposta a esta situação e a tantas outras, é também mais perigoso fazê-lo pois o Estado e as entidades patronais estão à espreita para te lançarem a mão mal abras a boca.

sexta-feira, 26 de abril de 2013


Jornadas ANTICAPITALISTAS da AIT/ IWA 


Programa:

30 de Abril na Terra Viva!A.E.S, Rua dos Caldeireiros ,213 -Porto (à Cordoaria)
19.30 -Jantar Benefit de solidariedade com o SOV-Porto /AIT-Sp (com marcação prévia até às 15.00 do dia 30 de Abril através do  sovaitporto@gmail.com ou 967694816/ 961449268)
21.00 - Discussão aberta e debate sobre as "Possíveis reivindicações atuais Anarco-sindicalistas"
1 de Maio
10.30 -Trilha da Memória Libertária (e do movimento operário) do Porto.
Encontro em frente à porta principal do Instituto de Fotografia, na Cordoaria /Campo dos Mártires da Pátria.
15.30-Bancas libertárias e canções operárias libertárias na Praça G. Humberto Delgado(junto à C.Municipal Porto).
17.00-Performance contra a Gatunagem Governamental e Patronal.

sábado, 20 de abril de 2013

Jornadas de Acção da AIT a 29 e 30 de Abril e 1 de Maio

A Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) organiza Jornadas de Acção nos dias 29 e 30 de Abril e 1 de Maio. As acções são internacionais e contra as Medidas Capitalistas de Austeridade, a Exploração e a Opressão, focando problemas/conflitos laborais, etc. a nível Global, Regional e Local.

A Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) está convencida de que os trabalhadores devem lutar contra as Medidas Capitalistas de Austeridade, a Exploração e a Opressão através de Acções Directas e da Solidariedade Internacional. As Secções da AIT são geridas pelos próprios trabalhadores e sem "funcionários" pagos, não participam na colaboração de classes e recusam-se a receber subvenções dos capitalistas e do Estado.

O único caminho para a nossa emancipação, como trabalhadores, é assumir o controlo da nossa própria luta: uma luta que é dirigida contra e fora das estruturas colaboracionistas de classe e que, através da Acção Directa e da Solidariedade, enfrente e derrote o Capitalismo e estabeleça o Comunismo Libertário!

Viva a Solidariedade Internacional dos Trabalhadores!
Viva a AIT e o Anarco-sindicalismo!

Oslo, 10 de Abril de 2013
Secretariado da AIT

terça-feira, 16 de abril de 2013

Solidariedade com os trabalhadores da ALSTOM em Espanha


A multinacional francesa Alstom, que se afirma líder mundial em infra-estruturas de energia e transportes e que publicita ter facturado 19,9 bilhões de euros em 2011/2012, não hesitou anunciar no final de Fevereiro o despedimento de 373 pessoas, na consequência do encerramento de 3 fábricas em Espanha que se dedicam à produção de aerogeradores e tratam da sua manutenção.

Duas fábricas situam-se na Corunha e outra em Zamora e o Sindicato de Ofícios Vários de Zamora, pertencente à CNT (secção espanhola da AIT), iniciou já uma campanha internacional contra estes despedimentos.

Sejamos solidários com esta luta pois apenas a solidariedade e o apoio mútuo entre os trabalhadores de todo o mundo poderá fazer frente à exploração de que todos somos alvo.

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Formulário automático para o envio de mensagens de protesto à Administração da Alstom em França:
Para indíviduos: http://www.priamaakcia.sk/index.php?action=soliMail&soliMail_id=38

Primeira Conferência Anarcosindicalista dos Balcãs

Realizou-se no fim de semana de 6 e 7 de Abril em Belgrado a primeira conferência anarcosindicalista dos Balcãs, organizada pelos companheiros sérvios. Participaram companheiros da Croácia, Bulgária, Macedónia, Kosovo e Servia, não tendo sido possível, à última da hora, estarem presentes os companheiros da Eslovénia, Grécia, Roménia e Turquia, mas enviaram saudações à Conferência. Esteve também presente um delegado do Secretariado da Associação Internacional dos trabalhadores (AIT).

A Conferência começou com uma breve introdução por parte das organizações e grupos participantes, que apresentaram as actividades das suas organizações e o contexto político em que operam. Isto serviu de base para as discussões que se seguiram e que se centraram em temas como a coordenção regional do movimento operário e as perspectivas do sindicalismo revolucionário, as lutas estudantis, a resposta anarcosindicalista ao nacionalismo, ao racismo e ao fascismo na região, questões relacionadas com o liberalismo e o reformismo nos movimentos operários e os modelos para os enfrentar, temas sobre a segurança e o fortalecimento das infraestruturas do movimento na região. Fez-se também a apresentação da AIT e houve ainda um debate prático sobre as lutas nos locais de trabalho. Os participantes na Conferência finalizaram a iniciativa que durou dois dias participando numa manifestação organizada pela Iniciativa Anarco-Sindicalista (Sérvia) frente ao Ministério do Trabalho sérvio – contra a nova lei de greve, os despedimentos e o desemprego.

http://www.iwa-ait.org/languages/espanol

Traduzido pelo Colectivo Libertário de Évora

sexta-feira, 22 de março de 2013

AÇÃO INTERNACIONAL DA AIT PELO DIREITO À HABITAÇÃO


 PELA HABITAÇÃO – AUTO-ORGANIZAÇÃO!
 SE A RUA FÔR A NOSSA MORADA, NELA SERÁ O FIM DOS GOVERNANTES!


Não contentes em reduzir o povo à miséria, impor salários miseráveis e aumentar o desemprego (que já ultrapassa o milhão) para  pressionar quem ainda tem trabalho a aceitar as condições mais miseráveis e assim, com os baixos salários atrair a gula e os investimentos dos mais ricos – como aliás o confessa, sem qualquer vergonha, um figurão como o Belmiro…! -  agora é o próprio “direito à habitação” que está a ser posto em causa para centenas de milhar de pessoas, com as recentes leis terroristas deste governo: primeiro a lei de facilitação dos despejos, em 2012 ,e no início de 2013 a nova lei das rendas,  dita “dos arrendamentos urbanos”.

Já não bastavam os aumentos da eletricidade, transformada em artigo de luxo, com os 23% de IVA, já não bastavam os cortes drásticos no Rendimento Social de Inserção (RSI) aos mais necessitados, nem os cortes nas reformas, subsídios de desemprego e diminuição dos salários reais: agora é algo tão básico como a possibilidade de ter um teto, que está em causa  para centenas de milhares de  pessoas, sobretudo as mais idosas e que menos se podem defender.

E no entanto vemos CENTENAS DE PRÉDIOS ABANDONADOS, VAZIOS E ENTAIPADOS, vemos PALACETES e prédios de apartamentos VAZIOS, vemos a ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA (pela mão de algumas ditas IPSS, bem conhecidas) crescer cada vez mais, vemos MAIS GENTE SEM CASA e mais CASAS SEM GENTE!

segunda-feira, 11 de março de 2013

Relato da manifestação de 2 de Março no Porto


Éramos muitos desta vez no Porto, muitos mesmo, contabilizou-se 400.000 nesta cidade, uma manif que demonstrava a força de uma população que já não aguenta mais ficar à rasca, sempre com medo do próximo corte e da próxima medida de austeridade. No meio desse mar de gente formou-se um bloco libertário com malta da AIT/SP e de outros coletivos do Porto, além de indivíduos ligados a esta forma de pensamento e ação. Bandeira vermelha e preta anarco-sindicalista e uma acção teatral onde companheiros disfarçados de "troika" serviam de alvo para centenas de bolinhas de tinta, bolinhas estas que erravam os "alvos" e acabam, "acidentalmente" a acertar os bancos que se encontravam atrás dos mesmos, pura simbologia, ao mesmo tempo ousada, que serviu para mui tos que passavam e aderiam à acção como forma de "colocar pra fora" os problemas de um cotidiano aflito com a "crise". Ao final da manif, quando tudo parecia encaminhado e as pessoas se dirigiam para as suas casas com gosto de "quero mais", a polícia cerca o grupo ligado à acção teatral para pedir-lhes suas identificações, dada a ilegalidade do pedido, as pessoas obviamente se recusaram a identificar-se. A tensão aumenta em volta do cerco da polícia, a população grita, pede para soltar o grupo, tentam entrar no cerco a dizer: "Se eles estão presos então também quero estar", e de repente duas prisões, arbitrárias e sem qualquer razão aparente, incluindo a de um militante do SOV-Porto (AIT/SP). É a gota d'água para quem assistia a tudo indignado. Pessoas invadem o cerco e aos gritos de "Fora daqui, fora daqui" simplesmente expulsam a polícia dali, um acto de coragem e indignação que mostra claramente que os nervos estão à flor da pele e que as coisas começam a mudar.

sábado, 9 de março de 2013

Iberia: CNT-AIT lança apelo para solidariedade com trabalhadores em luta

Os trabalhadores da empresa de aviação Iberia estão em luta contra os despedimentos massivos, a redução de direitos e o desmantelamento da empresa. A Secção Sindical da CNT-AIT (secção da AIT em Espanha) faz o seguinte apelo:

«A empresa Iberia apresentou um ERE [Expediente de Regulación de Empleo], através do qual pretende despedir 3807 trabalhadores, para além de baixar os salários (entre 20 e 40%), reduzir os dias de folga e férias, entre muitos outros ataques aos trabalhadores. Desta forma, num futuro próximo, será possível vender os trabalhadores da Iberia a preço de saldo.

«É por esta razão que estamos em greve por 10 dias (já em Fevereiro houve uma greve de 5 dias). A secção sindical da CNT-AIT na Ibéria apela a toda as medidas de pressão que considerem oportunas, a realizar em locais onde existam escritórios, delegações e/ou nos aeroportos onde haja voos da Iberia, com o fim de aumentar a pressão e pôr fim às pretensões de desmantelar a empresa.

«Também se podem realizar acções nos organismos oficiais espanhóis e nos interesses da British Airways [empresa com a qual a Iberia se fundiu]».

Mais informações em:
http://iberia.cnt.es/
http://www.facebook.com/CNTAITIberia

Delegações da Iberia:
http://www.iberia.com/oficinas/

quarta-feira, 6 de março de 2013

Apresentação da revista “Apoio Mútuo” e da AIT-SP em Coimbra e Guimarães

Apresentação da revista “Apoio Mútuo” e da AIT-SP
7 de Março | 18h
Teatro da Cerca de S. Bernardo (junto ao Pátio da Inquisição)

Organização :
República Baco
República das Marias do Loureiro
Sindicato de Ofícios Vários -Porto/ AIT-SP



 9 de Março / 21.30 
no Círculo de Arte e Recreio
Casa da Agra -Rua Francisco Agra, 74
Guimarães




Organização :
 Núcleo de Guimarães da AIT/ SP
Sindicato de Ofícios Vários -Porto /AIT-SP 




quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A luta pela autogestão da Vio.Me. – Grécia



Os trabalhadores da Vio.Me, uma fábrica de material de construção em Tessalónica, Grécia, foi abandonada pelos seus proprietários desde Maio de 2011 sem que sejam pagos os salários. Por uma decisão da assembleia geral, decidiram ocupar a fábrica sob o controlo operário e democracia directa. Após um ano de luta que atraiu a atenção e solidariedade na Grécia e em todo o mundo, estão a iniciar a produção a partir de 12 de Fevereiro 2013, depois de 3 dias de mobilização intensa.

O que fazer para ajudar?

- Difundir a mensagem! Enviar esta informação a seus amigos, contactos e organizações. A nossa arma contra a repressão é a nossa ligação com a sociedade! O segredo do nosso sucesso são as fortes ligações com a comunidade!

- Contribuir financeiramente! Os custos de produção são elevados e os primeiros meses serão críticos. Os trabalhadores têm um plano de negócios sólido e estão muito optimistas acerca do sucesso da empresa. No entanto, vai demorar algum tempo até à consolidação no mercado. Vamos contribuir para que seja assim. Use o botão "Donate" do blog, qualquer importância é crucial!

- Organizem os vossos locais de trabalho, no bairro, na cidade! Promovam a autogestão direta, sem intermediários, políticos profissionais ou burocratas! Criem cooperativas e assembleias de bairro, defendendo o bem comum, promovam uma nova civilização baseada na proximidade, reconhecimento mútuo e solidariedade!

- Enviem as vossas perguntas ou declarações de solidariedade para a Iniciativa Aberta de Solidariedade de Tessalónica: protbiometal@gmail.com.

Os trabalhadores da Vio.Me. serão gratos pela solidariedade internacional!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Apresentação da revista Apoio Mútuo em Évora - Sábado (23 Fevereiro) 16h30 - Colectivo Libertário de Évora


 A Associação Internacional dos Trabalhadores foi formada há 90 anos e a ela pertenceram as grandes centrais sindicais da história do anarco-sindicalismo – CGT (Portugal), CNT (Espanha), FORA (Argentina), USI (Itália). Apesar da perda de influência do sindicalismo revolucionário durante grande parte do século XX, a AIT manteve-se firme na defesa das práticas libertárias no seio do movimento operário.

Com o ressurgir do anarquismo, em finais do século passado, o movimento anarco-sindicalista tem vindo a reorganizar-se em vários países do mundo, voltando a constituir já hoje uma força importante sobretudo no sul da Europa, Europa de Leste e América Latina.

Em Portugal a AIT é representada pela Secção Portuguesa que pretende pôr em prática e difundir, no meio dos trabalhadores, os princípios da acção directa, sem intermediários nem profissionais do sindicalismo. A AIT/SP tem neste momento núcleos em Lisboa, Porto, Chaves, Guimarães, Setúbal e Algarve.

Autogestionária e defendendo que a “emancipação dos trabalhadores é obra dos próprios trabalhadores”, a AIT/SP situa-se à margem dos partidos políticos e assenta toda a sua prática em torno da solidariedade e do apoio-mútuo entre os explorados.

“Apoio Mútuo” é também o nome da sua revista, de que saiu recentemente o número 2.

A AIT/SP publica também regularmente o “Boletim Anarco-Sindicalista”.

Este sábado companheiros da AIT/SP vão estar connosco para nos falarem das suas publicações e desta organização anarco-sindicalista.

Sessão aberta a todos. Esperamos a vossa presença.

Sábado, dia 23 de fevereiro, na Cafetaria do Convento dos Remédios (junto ao Eborae Musica), pelas 16,30 horas.

Colectivo Libertário de Évora

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

19 de Janeiro (Sábado): Apresentação da Revista Apoio Mútuo #2 no Centro de Cultura Libertária + Jantar



17h30 - Apresentação da Revista Apoio Mútuo
Segundo número desta publicação da Secção Portuguesa da Associação Internacional dos Trabalhadores.

20h00 - Jantar vegetariano - Celebração do 90º Aniversário da Associação Internacional dos Trabalhadores.


no Centro de Cultura Libertária
Rua Cândido dos Reis, 121, 1º Dto. - Cacilhas, Almada

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A CGT portuguesa e a fundação da Associação Internacional dos Trabalhadores

Os anarco-sindicalistas e sindicalistas revolucionários portugueses foram, desde a primeira hora, defensores da criação de uma Internacional do sindicalismo revolucionário, um desejo que se viria a concretizar no Congresso de Berlim, realizado entre os dias 25 de Dezembro de 1922 e 2 de Janeiro de 1923, que criou a Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT). Este artigo, redigido para assinalar o 90º aniversário da Associação Internacional dos Trabalhadores, pretende recuperar alguns elementos da história das relações internacionais da organização operária portuguesa – constituída como Confederação Geral do Trabalho (CGT) a partir de 1919 – e do seu contributo para a criação da AIT.

Já no Congresso Pró-Paz realizado em 1915 na cidade portuária galega de Ferrol, no qual o anarquista Manuel Joaquim de Sousa representou a secção Norte da União Operária Nacional (UON), os delegados portugueses e espanhóis haviam concordado na necessidade de “estreitar os laços de solidariedade entre o proletariado de ambos os países, dando-se assim princípio à organização da Federação Ibérica, célula inicial da Federação Internacional dos Sindicatos Operários, contra a guerra, contra todas as guerras, contra a exploração capitalista e contra a tirania do estado”.

Em Setembro de 1919, realiza-se em Coimbra o 2º Congresso Operário Nacional, no qual é criada a Confederação Geral do Trabalho, que agrupa cerca de duas centenas de sindicatos, representando pelo menos 85 mil trabalhadores. A fundação da CGT tem lugar num contexto de expansão e radicalização do movimento sindical. Sucedem-se os movimentos grevistas que colocam violentamente em confronto o operariado, o patronato e o Estado. A 23 de Fevereiro de 1919, inicia-se a publicação do diário A Batalha, ainda como órgão da UON, que rapidamente se torna no terceiro jornal de maior tiragem em Portugal.

Ler o artigo completo [pdf]

sábado, 5 de janeiro de 2013

Solidariedade com Myriam Zaluar que irá ser julgada por “manifestação não autorizada”

A AIT-SP solidariza-se com Myriam Zaluar e apela à participação na acção de apoio que está a ser convocada pelo movimento “Que se lixe a Troika! Queremos as nossas Vidas”, para o dia 10 de Janeiro, às 11h, altura em que será julgada pelo Tribunal de Pequena Instância Criminal de Lisboa. Myriam está acusada de “convocar uma manifestação sem a devida autorização” por no dia 6 de Março, com mais três pessoas, ter distribuído panfletos e tentado fazer uma inscrição colectiva no Centro de Emprego do Conde de Redondo, em Lisboa.

Uma vez mais o Estado responde através da única maneira que conhece: impondo a sua violência como meio de amedrontar quem se rebela e luta pela sua vida. Mas a repressão não vai parar a nossa revolta!

Solidariedade total com Myriam Zaluar!

Mais info aqui e aqui.