quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Contra os poderes que nos esmagam, criemos contra-poderes que nos libertem!

Contra os poderes que nos esmagam (FMI, TROIKAS, banqueiros, patronato, Estado, governos, políticos, etc.), criemos contra-poderes que nos libertem (assembleias populares - de facto - sindicatos, mas não de "concertação" com o patronato, assembléias de moradores, de desempregados, de utentes de serviços públicos, associações, etc...), funcionando em democracia directa - a real e autêntica - e recusando o capitalismo, seja ele privado ou de Estado).


Ou isto... ou mais do mesmo, ou o ainda pior que aí pode vir!...
Porque... todos os governos se governam, nenhum nos liberta!

Não te feches na casca!

No local de trabalho - se o tens - forma uma nova secção de empresa da AIT-SP com mais 3 ou 4 companheiros. O objectivo será resistir com os demais colegas à nova ofensiva patronal e do governo da Troika e do FMI, reforçando o sindicalismo revolucionário e organizando assembleias de trabalhadores que possam tomar posições práticas - das pequenas melhorias práticas para os trabalhadores à greve com ocupação e autogestão da empresa.

No bairro, no local onde (sobre)vives, forma um comité popular com 3 ou 4 companheirxs - vizinhos, colegas de trabalho, pensionistas, jovens desempregados, trabalhadores independentes - organiza-te.
O objectivo será organizar autênticas assembleias populares, em locais públicos, nas praças e ruas, onde, ao contrário das "assembleias camarárias", de "freguesia", etc., é o povo mais atingido pela "crise" (e não os "representantes", deputados, ministros, governantes e outros...), quem pode discutir, informar-se, organizar-se e tomar decisões sobre transportes, trabalho, solidariedade, desemprego, saúde, habitação, custo de vida e tudo aquilo que nos tolhe a vida...

Esses comités populares não têm como objectivo mandar, nem em ninguém, nem em nada, mas somente preparar e organizar assembleias populares na sua zona, de forma a que todas as pessoas que o queiram possam falar à vez sobre os problemas que sentem, todas possam decidir - por consenso ou por votação da maioria - quais as coisas prioritárias a fazer, todas possam formar grupos de trabalho para tarefas especiais -  mas onde, ao contrário dos "parlamentos", essas pessoas possam ser revogáveis em qualquer altura, se não cumprirem o que foi decidido pela assembleia e com o qual se comprometeram.

Resistamos! Quem nos come a carne, que parta os dentes com os ossos!

Associação Internacional das(os) Trabalhadoras(es) - Secção Portuguesa
S.O.V. - Sindicato de Ofícios Vários – Porto
Grupo de Apoio à Organização Popular